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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Psicologia Positiva e felicidade



Postado por Luana Santos
Campo fundado há pouco tempo, a psicologia positiva vem conceber a área como ferramenta não apenas a serviço de diminuir aspectos desadaptativos, mas também de promover aspectos positivos na vida das pessoas. O vídeo traz um pouco da história do seu surgimento e aspectos relacionados ao tema, bem como seu conceito como estudo científico de forças e virtudes que permitem aos indivíduos, organizações e comunidades atingirem seu desenvolvimento pleno.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=DExY6NLzU_E
 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Psicologia Positiva ajuda pessoas a construírem uma vida mais feliz

                                                                                                    Postado por Maisa Silva
Um dos desafios da Psicologia Positiva é procurar entender os motivos que levam algumas pessoas a terem mais sucesso que outras. Para isso, estuda aspectos positivos - tais como alegria, inspiração, gratidão – a fim de compreender como tais características influem na vida do indivíduo e do seu bem-estar.
Todos os dias pessoas acordam em busca da felicidade, definida pelo dicionário como o estado de uma consciência plenamente satisfeita. Esse estado, no entanto, não é um conceito pronto, variando de pessoa a pessoa. O que a psicologia diz é que, antes de perseguir a felicidade, precisamos desenvolver formas de semeá-la, como explica o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. “O mais importante é a busca pelo aumento da resiliência frente as adversidades, do bem-estar e de uma melhor qualidade de vida, que culminarão em um estado de felicidade autêntica”, conta.
 Essa fórmula não é tão simples quanto parece, mas tem na Psicologia Positiva, ramo de estudo que procura compreender o que faz a vida valer a pena, uma aliada. O psicólogo explica que, por meio de práticas meditativas (principalmente da atenção plena ou mindfulness, em inglês) e exercícios de autorreflexão e de autoconhecimento, é possível construir uma vida cheia de significado e propósito. 
 Essa construção é especialmente bem-vinda – e necessária – no momento atual, quando os índices de estresse são tão altos, o estresse crônico é o grande inimigo da percepção da felicidade e um dos principais responsáveis pelo empobrecimento da qualidade de vida. E quando há ausência da percepção da felicidade por muito tempo, pode ser um importante sinal de que algo não vai bem. Nesses casos, é preciso buscar avaliação psicológica e médica para compreender o que torna a vida tão difícil. “Não é a ausência de problemas que traz felicidade, mas a forma como as pessoas lidam com os problemas. A Psicologia Positiva trabalha para desenvolver atividades intencionais responsáveis por promover o aumento do bem-estar”, diz.  
Apesar da procura pela psicoterapia ser frequentemente motivada para tratar doenças e problemas comportamentais, através da Psicologia Positiva o resultado é mais abrangente. O psicólogo conta que as estratégias terapêuticas baseadas na Psicologia Positiva podem ser complementares a psicoterapia tradicional ou de forma especializada para todos que buscam aumentar a percepção de felicidade, do bem-estar e da qualidade de vida. “Além de tratar o que não vai bem, podemos fortalecer as forças pessoais”, conclui.



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Do Otimismo Explicativo ao Disposicional: A Perspectiva da Psicologia Positiva

Resenhado por Matheus Fernandes

Bastianello, M. R., & Hutz, C. S. (2015). Do Otimismo Explicativo ao Disposicional: a Perspectiva da Psicologia Positiva. Psico-USF, 20(2), 237-247. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-8271201520020

O otimismo é um tema bastante abordado, do ponto de vista cultural ou científico, como algo relacionado à aspectos positivos da vida e aos modos com que as pessoas lidam com as adversidades. Nesse contexto, o presente trabalho traça um panorama acerca de duas abordagens sobre o otimismo dentro da Psicologia Positiva. A primeira diz respeito a teoria de Martin Seligman (1998) que explica o otimismo como algo adquirido, ou seja, sendo ele aprendido. Esta teoria também difere o otimista do pessimista no modo como ele lida e pensa sobre os eventos que o sujeitam, fundamentando-se na ideia de que as pessoas explicam os eventos ruins através de uma inabilidade de fuga desses eventos. A segunda abordagem refere-se a linha de pensamento de Michael Scheier e Charles Carver (1985) que trata o otimismo a partir de uma dimensão disposicional, compreendida dentro das expectativas que as pessoas possuem sobre eventos futuros. Os otimistas então são aqueles que esperam que coisas boas aconteçam, e essas expectativas irão influir nas percepções dessas pessoas no sentido da tomada de decisões ou no tracejar de objetivos.
Os autores iniciam o texto abordando a etiologia da palavra “otimismo” e destacam o desenvolvimento desse construto historicamente nos campos da filosofia, da literatura, da ciência e finalmente da Psicologia Positiva, área de principal interface com os aspectos que giram em torno do tema. Eles destacam a teoria de Seligman, do otimismo aprendido fundamentado em três dimensões - a saber: 1) A permanência, isto é, a duração do efeito de um evento ao longo do tempo; 2) A difusão, que é a propagação dos efeitos dos eventos para outras esferas, influindo em outros acontecimentos na vida do indivíduo; e 3) A personalização, relacionada à causa do evento, se ela é de origem externa ou interna. Destaca-se também a teoria de Scheier e Carver do otimismo disposicional, centrado em expectativas positivas e um forte senso de confiança no desfecho positivo dos eventos que cercam essas expectativas. Ainda descrevem, em ambas as teorias, diversas pesquisas e experimentos, entre eles algumas pesquisas no campo do transtornos depressivos, de ansiedade e do otimismo associado a autoestima.
É importante destacar que o otimismo, como o próprio texto menciona, deve ser compreendido como uma variável que possui correlações com outras dimensões do ser humano, em termos de construção da percepção do indivíduo e de definição de sua personalidade. Também é imprescindível notar a necessidade de se estudar esse tema, no campo da saúde, pois é evidente a ligação do otimismo com aspectos de bem-estar e da relação saúde-doença do indivíduo servindo, por exemplo, como preditor de depressão, ansiedade, resiliência, entre outros.






domingo, 26 de junho de 2016

Otimismo

Postado por Ariane de Brito


Você sabia que o otimismo atua como fator protetivo contra problemas de saúde mental e somáticos, e que ele também é fator preditivo para o bem-estar, felicidade e satisfação com a vida? Pois bem, o otimismo é um construto cognitivo e com grande componente emocional e motivacional, relacionado à tendência em acreditar que as pessoas irão, geralmente, viver experiências boas e ruins na vida, de uma forma mais ou menos positiva/otimista. Estudos revelam associação entre otimismo e estratégias de enfrentamento melhoradas, menores níveis de angústia e depressão, progressão mais lenta da doença, melhor ajustamento psicológico a um diagnóstico e tratamento de uma doença grave, estimula comportamentos de saúde, como a seguir programas de tratamento ou modificar hábitos de vida. Portanto, seja otimista! Ou você prefere ficar aí no “seu eterno pessimismo”?




sábado, 25 de junho de 2016

Psicologia Positiva e Autoestima

Postado por Catiele Reis

A autoestima é um construto amplamente discutido pela Psicologia Positiva. Ela atua sobre a forma como o indivíduo avalia seus atributos específicos e habilidades, ou seja, acreditar que é capaz de fazer algo tende a mobilizar a pessoa a dedicar-se para conseguir o desejado. No vídeo, a autoestima elevada é representada no personagem do pinguim que mesmo não dispondo dos mesmos atributos físicos que o avestruz, aposta na possibilidade de ganhar a corrida.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Psicologia Positiva Nordestina

Postado por Beatriz Reis
“Eu voltei triste para casa e só pensava no Não. Porque as vezes o Sim constrói, mas o Não constrói muito mais, ele engrandece a gente porque fortalece e nos dá coragem. O não muitas vezes é importante”.
No dia em que comemoramos o São João, achamos um vídeo que combina muito com o tema que estamos tratando no mês de Junho, a Psicologia Positiva. A pequena história vivida e revelada pelo cantor Nordestino Petrucio Amorim nos demonstra de forma bastante clara a maneira como ele optou por enfrentar um Não no começo de sua carreira, nos dando um exemplo de como podemos pensar positivo mesmo diante de uma adversidade. Sabemos que o Não é inevitável, mas acreditamos que a maneira como lidamos com ele pode ser determinante nos resultados que teremos pela frente. Por isso, pense Positivo!
Anarriê!!!


terça-feira, 21 de junho de 2016

Otimismo melhora a saúde e faz viver mais



Postado por Mariana Menezes

O otimismo é um construto psicológico que envolve expectativas positivas a cerca de acontecimentos do presente ou do futuro. Pessoas otimistas esperam e acreditam que coisas boas aconteçam com elas e com outras pessoas. Quanto mais experimentamos afetos, emoções e pensamentos positivos melhor será a nossa saúde. Nessa perspectiva, o otimismo, enquanto experiência subjetiva positiva, melhora a saúde frente a situações difíceis diminuindo o risco de problemas de saúde e fortalecendo o sistema imunológico. Além disso, ele também está relacionado a uma recuperação mais rápida após a ocorrência de eventos potencialmente estressores como o término de um relacionamento amoroso, problemas financeiros graves, doenças ou mortes na família. A notícia abaixo, baseada em diferentes estudos, reuniu evidências dos efeitos benéficos do otimismo para a saúde.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=otimismo-melhora-saude-faz-viver-mais&id=6247


Uma revisão de mais de 160 estudos encontrou "provas claras e convincentes" que - tudo o mais constante - as pessoas de bem com a vida tendem a viver mais e ter melhor saúde do que as pessoas infelizes.
Esta é a análise mais abrangente já feita das ligações entre a forma de encarar a vida e seus efeitos sobre a saúde.
Ed Diener, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, analisou estudos de longo prazo, testes experimentais feitos em seres humanos, experimentos com animais e estudos que avaliam o estado de saúde das pessoas estressadas por eventos naturais.
"Nós revisamos oito tipos diferentes de estudos", disse Diener. "E a conclusão geral de cada tipo de estudo é que o seu bem-estar subjetivo - ou seja, ter uma postura positiva sobre sua vida, não se estressar e não ficar deprimido - contribui para a longevidade e para uma melhor saúde entre indivíduos que não estão acometidos por outras doenças."
Valor do otimismo
Um estudo que acompanhou cerca de 5.000 estudantes universitários por mais de 40 anos, por exemplo, descobriu que aqueles que eram mais pessimistas quando estudantes tenderam a morrer mais jovens do que seus colegas mais otimistas.
Um estudo ainda mais longo prazo, que monitorou 180 freiras católicas do início da idade adulta até a velhice, descobriu que aquelas que escreveram autobiografias positivas aos 20 anos de idade tenderam a viver mais do que aquelas que escreveram relatos mais negativos de suas vidas na juventude.
Houve algumas exceções, mas a maioria dos estudos de longo prazo concluíram que ansiedade, depressão, falta de prazer nas atividades diárias e pessimismo, todos são associados com taxas mais elevadas de doença e uma vida mais curta.
Mesmo entre os animais há uma forte ligação entre estresse e saúde frágil.
Experimentos em animais que receberam os mesmos cuidados, mas diferiam em seus níveis de estresse (como resultado de haver muitos machos em suas gaiolas, por exemplo) revelaram que animais estressados são mais suscetíveis a doenças cardíacas, têm sistemas imunológicos mais fracos e tendem a morrer mais jovens do que aqueles que viviam em condições menos estressantes.
Experimentos de laboratório em humanos descobriram que o bom humor reduz os hormônios relacionados ao estresse, aumenta a função imunológica e promove a rápida recuperação do coração após um esforço físico.
Em outros estudos, conflitos conjugais e hostilidade entre casais foram associados com cicatrização lenta de ferimentos e pior resposta imunológica.
Recomendações para uma boa saúde
"Eu fiquei quase chocado e certamente surpreso ao ver a consistência dos dados," afirmou Diener. "Todos esses diferentes tipos de estudos apontam para a mesma conclusão: que a saúde e a longevidade são influenciadas por nossos humores."
"A felicidade não é nenhuma bala mágica," disse ele. "Mas a evidência é clara e convincente que ela muda suas chances de contrair doenças ou morrer jovem."
As atuais recomendações para uma boa saúde estão focadas em quatro itens: evitar a obesidade, comer direito, não fumar e fazer exercícios físicos.
Talvez seja hora de "acrescentar à lista seja feliz e evite a raiva crônica e a depressão," defende o pesquisador.