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sábado, 29 de outubro de 2016

Não ter amigos pode ser tão prejudicial quanto fumar

Postado por Sara Andrade
Relações de amizade se constituem como um dos recursos mais relevantes na vida cotidiana das pessoas. Elas fazem parte daquilo que a Psicologia da Saúde denomina de “suporte social”, que por diversas razões afeta a saúde física e mental, seja positiva ou negativamente. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard demonstrou que ter poucos ou nenhum amigo aumenta a produção da proteína coagulante, responsável por enfartes e derrames quando presente em níveis altos no corpo. Entender a importância das consequências do suporte social se torna crucial, pois conforme conclusão desses estudiosos “uma redução de dez a doze pessoas no círculo social de alguém tem um impacto nos níveis do coagulante semelhante ao provocado pelo tabagismo”. Dado o exposto, sinalizamos a necessidade de mais pesquisas e intervenções a esse respeito com medidas preventivas em saúde. Segue abaixo o link e a notícia completa:

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/271536/nao-ter-amigos-pode-ser-tao-prejudicial-quanto-fumar-diz-estudo


“Os amigos são um dos maiores prazeres da vida. Os momentos divididos com eles, quer sejam de alegria ou de tristeza, ficam marcados na memória, e ajudam a tornar a vida mais leve e feliz. Há quem diga que prefere perder um relacionamento a perder uma amizade verdadeira e a psicologia já estudou exaustivamente sua extrema importância para a vida humana. Ter amigos faz bem não só para a alma, mas para a saúde. Um estudo realizado por um grupo de investigadores da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, revela que os vínculos sociais podem contribuir tanto para a longevidade como praticar exercício físico e manter uma alimentação saudável. Agora, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que não ter amigos pode ser tão prejudicial para a saúde quanto fumar. De acordo com a pesquisa, publicada recentemente na revista científica Proceedings of the Royal Society B, manter um círculo social pequeno está associado ao aumento da produção de uma proteína coagulante que pode provocar enfartes e derrames. Como reporta a revista Veja, em situações ‘normais’, o aumento da produção desta proteína é desencadeado em resposta a uma lesão ou perda de sangue. No entanto, em excesso, pode prejudicar a saúde ao aumentar a pressão sanguínea e provocar o depósito de gordura nas artérias. Acredita-se que a solidão também atue como um fator estressante e desencadeante de fibrinogênio no sangue. Neste estudo os cientistas compararam os níveis da proteína coagulante fibrinogênio com o número de amigos e familiares na vida dos indivíduos analisados. Os resultados mostraram que à medida que o número de pessoas no círculo social de alguém diminui, maior é o nível de fibrinogênio no sangue. Por exemplo, as pessoas com apenas cinco pessoas no seu círculo social tinham um nível da proteína 20% maior do que aquelas com 25 amigos e familiares. Os cientistas concluíram ainda que uma redução de dez a 12 pessoas no círculo social de alguém tem um impacto nos níveis do coagulante semelhante ao provocado pelo tabagismo. ”
 

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