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terça-feira, 25 de julho de 2017

Influência de Aspectos Emocionais na Saúde Física e Mental.

Postado por Mariana Menezes

As emoções desempenham funções importantes no cotidiano, contribuindo para a sobrevivência e adaptação do indivíduo ao meio. Elas são classificadas em positivas e negativas e parecem ter funções distintas e complementares. Pessoas com altos níveis de emoções positivas costumam sentir prazer com mais frequência e em maior intensidade e se sentem alegres, entusiasmadas e confiantes. Já pessoas com níveis mais altos de emoções negativas vivenciam mais desprazer e se percebem como sendo tristes, desanimadas e preocupadas.
Dispomos de mecanismos psicológicos que auxiliam para que nos adaptemos melhor ao meio em que vivemos e colaboram para que alcancemos níveis mais satisfatórios de saúde. Um desses mecanismos é a Regulação Emocional, cujo papel é regular as emoções. A regulação emocional possui duas estratégias básicas: Supressão Emocional e Reavaliação Cognitiva. A primeira está mais ligada ao comportamento de não expressar as emoções, enquanto que a segunda permite alterar o impacto das emoções através da reavaliação e ressignificação de situações (geralmente desagradáveis) vivenciadas pelo indivíduo.
As emoções são capazes de influenciar a saúde como um todo, tanto a saúde física como a saúde mental, favorecendo ou prejudicando-a. Usualmente, emoções positivas tendem a potencializar a saúde enquanto que emoções negativas tendem a agravar estados de doença. Da mesma forma, estudos indicam que cada uma das estratégias de regulação emocional influencia a saúde.
Emoções negativas e a estratégia supressão emocional parecem estar ligadas ao desenvolvimento de transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno pós-traumático, transtornos alimentares e abuso de substâncias, além de contribuir para agravar e intensificar dores, processos inflamatórios e sintomas específicos de diversas doenças. As emoções positivas e a regulação emocional, por sua vez, parecem estar ligadas a menor ocorrência de psicopatologias, equilíbrio emocional, bom funcionamento psicológico e redução e alívio de sintomas físicos de doenças orgânicas.
Deste modo, a depender das emoções que experienciamos e da estratégia psicológica que utilizamos para geri-las, podemos estar protegidos de doenças físicas e de transtornos mentais ou mesmo apresentar um risco aumentado para desenvolvê-los. Nesse sentido, o estudo de aspectos emocionais pela psicologia da saúde é importante à medida que pode contribuir para o alcance do equilíbrio interno e para melhorar o ajustamento frente às adversidades, otimizando a saúde física e mental.

Referências
Aldao, A., Nolen-Hoeksema, S., & Schweizer, S. (2010). Emotion-regulation strategies across psychopathology: A meta-analytic review. Clinical Psychology Review, 30(2), 217-237. doi:10.1016/j.cpr.2009.11.004
D’Avanzato, C., Joormann, J., Siemer, M., & Gotlib, I. H. (2013). Emotion regulation in depression and anxiety: examining diagnostic specificity and stability of strategy use. Cognitive Therapy and Research, 37(5), 968-980. doi:10.1007/s10608-013-9537-0
Dixon-Gordon, K. L., Aldao, A., & De Los Reyes, A. (2015). Repertoires of emotion regulation: A person-centered approach to assessing emotion regulation strategies and links to psychopathology. Cognition and Emotion, 29(7), 1314-1325. doi:101080/02699931.2014.983046
Gouveia, E. C., & Ávila, L. A. (2010). Aspectos emocionais associados a disfunções gastroenterológicas. Psicologia em Estudo, 15(2), 265-73.

Zanon, C., Bastianello, M. R., Pacico, J. C., & Hutz, C. S. (2013). Desenvolvimento e validação de uma escala de afetos positivos e negativos. Psico-USF, 18(2), 193-201.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva: Perspectivas e Desafios

Postado por Joelma Santos Araújo

Calvetti, P. Ü., Muller, M. C., & Nunes, M. L. T. (2007). Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e desafios. Psicologia: Ciência e profissão, 27(4), 706-717.

 Os aspectos psicológicos positivos do indivíduo vêm sendo recentemente estudados frente ao processo saúde-doença pelas áreas da Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva. Essa interface é comum principalmente em outros países, visto que no Brasil os estudos são mais escassos. A Psicologia da Saúde, com seu enfoque interdisciplinar, centra-se na atenção primária, secundária e terciária, objetivando a promoção, prevenção e tratamento da saúde. Esta área parte da perspectiva biopsicossocial, que compreende os processos biológicos, sociais e psicológicos do ser humano como aspectos que influenciam mutualmente o desenvolvimento humano, interferindo, assim, no processo saúde-doença.
 A Psicologia Positiva, é uma área recente que teve sua primeira publicação em 2000. O foco é em aspectos potencialmente sadios do indivíduo, os quais se referem às variáveis subjetivas, como bem-estar e satisfação, esperança, otimismo e felicidade. No processo saúde-doença estão envolvidos fatores de risco e proteção. Os fatores de risco referem-se à eventos negativos que aumentam a chance de a pessoa desenvolver problemas físicos, psicológicos e sociais. Já os fatores de proteção são aqueles que melhoram ou influenciam as respostas individuais. Dentre os fatores de proteção da saúde associados à Psicologia Positiva, destaca-se a resiliência, que diz respeito à como a pessoa interpreta os acontecimentos da vida, e se refere à capacidade de se recuperar psicologicamente de uma situação estressora de forma flexível e versátil. Outro fator de proteção estudado é a espiritualidade, que também pode ser considerada uma forma de enfrentamento.
No Brasil há escassos estudos sobre a espiritualidade, de modo que os que existem são relativos ao processo saúde-doença e à validação de instrumentos. Os estudos nesse tema são mais prevalentes no cenário internacional, relacionando essa temática ao tratamento de doenças crônicas, melhora de quadros clínicos graves, recuperação de pós-cirúrgico, qualidade de vida e inventários de espiritualidade. Outros fatores protetivos também estudados são: bem-estar subjetivo, otimismo, felicidade, autodeterminação, esperança, criatividade, habilidades interpessoais e a fé.
Diante do exposto, percebe-se que a interface entre a Psicologia Positiva e Psicologia da Saúde se dá nos aspectos positivos que proporcionam melhor resposta dos indivíduos frente às doenças que apresentam. Ademais, pode-se dizer que os estudos de ambas as áreas se referem ao processo saúde-doença, focando nos fatores protetivos da saúde e promotores de qualidade de vida. 





quinta-feira, 13 de julho de 2017

Aspectos psicológicos da Psoríase

Postado por Brenda Fernanda

A Psicodermatologia é a interface que discute os aspectos psicológicos e/ou psiquiátricos das doenças dermatológicas (Koo, Do, & Lee, 2000). Uma das principais doenças de pele que apresenta elementos psicoemocionais relacionados é a psoríase, doença inflamatória crônica da pele e articulações, que possui fatores genéticos, imunológicos e ambientais determinantes (Consenso Brasileiro de Psoríase, 2012). Trata-se de uma doença não transmissível, dolorosa, desfigurante e incapacitante, que não possui cura e com grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes (World Health Organization [WHO], 2016), afetando o funcionamento diário, a vida laboral, o lazer e a vida social, bem como seu estado emocional, causando sofrimento psíquico e podendo chegar a quadros de depressão e ansiedade (Consenso Brasileiro de Psoríase, 2012).
Uma vez que tais dermatoses estão intrinsecamente relacionadas com os aspectos emocionais, sofrimento psíquico e até quadros de transtorno mental, a intervenção da Psicologia se faz necessária a fim de compreender de que modo aspectos psicológicos podem ser considerados protetivos ou estressores e, assim, oferecer suporte a fim de promover melhor adaptação e qualidade de vida aos pacientes dermatológicos.

Referências
Consenso Brasileiro de Psoríase. (2012). Guias de avaliação e tratamento (2a. ed.). Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Koo, J. Y. M, Do, J. H., & Lee, C. S. (2000). Psychodermatology. Journal of the American Academy of Dermatology, 43, 848-853.

World Health Organization [WHO]. (2016). Global report on psoriasis. Recuperado de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/204417/1/9789241565189_eng.pdf.

Práticas da Psicologia Baseadas em Evidências

Postado por Beatriz Reis


A Psicologia Baseada em Evidências (PBE) é uma abordagem relativamente nova e que tem se mostrado bastante promissora no que diz respeito a integração da pesquisa científica e da prática profissional. Porém, é ainda muito pouco conhecida e utilizada pelos psicólogos, o que indica uma necessidade urgente em se discutir mais sobre este assunto. A PBE visa nortear a tomada de decisões na atuação profissional e é concebida pela American Psychological Association como a estratégia que proporciona a integração da melhor evidência de pesquisa disponível com a experiência prática no contexto das características do paciente, de sua cultura e suas preferências. Assim, a PBE não considera como secundário o conhecimento adquirido pela experiência do profissional ou o trazido pelo cliente a respeito de sua individualidade. Muito pelo contrário, considera estas duas fontes de conhecimento como pertencentes ao processo de tomadas de decisões. Porém, preocupa-se em incorporar neste mesmo processo o conhecimento científico atualizado. Deste modo, o processo de decisão baseado em evidências científicas envolve as seguintes etapas:
  • ·         A formulação estruturada da pergunta de pesquisa, originária da dúvida durante a atuação prática
  • ·      A busca pela melhor evidência científica disponível e a avaliação da mesma, por parte de especialistas
  • ·         A integração desta evidência científica aos conhecimento tácitos, adquiridos pela experiência prática, e as informações fornecidas sobre o paciente a respeito de suas particularidades. Tal integração visa a formulação da tomada de decisão que orienta de maneira mais estruturada, e com menos chances de erro, a prática profissional.

Porém, torna-se necessário que os psicólogos tenham conhecimento sobre os melhores métodos de busca de estudos científicos que forneçam tais evidências. Bem como a forma de avaliar a qualidade e a potencialidade de tais estudos responderem às perguntas de pesquisa propostas pelos mesmos. Assim, podemos classificar os trabalhos científicos em diferentes modos. Um deles é o que categoriza as pesquisas em primárias e secundárias, sendo as primárias aqueles em que o pesquisador entra em contato diretamente com o objeto de estudo, e portanto, são as fontes originais da informação. Já as secundárias são aquelas geradas a partir de análise dos documentos primários, como as diretrizes, análises e revisões.
Dentre as revisões, encontramos a Revisão Sistemática de Literatura como uma das principais ferramentas da PBE, pois são consideradas como padrão-ouro da evidência científica. Ou seja, oferecem ao profissional evidências sobre a prática com o maior nível de credibilidade. Elas são classificadas como estudos secundários, cujas unidades de análise são outros estudos científicos e que usam métodos sistemáticos de busca de trabalhos científicos e critérios de seleção definidos à priori, com o objetivo de responder a uma pergunta específica. Dessa forma, diminui a possibilidade de viés que afeta as revisões narrativas, que consistem em buscas em fontes de informação sem uma estratégia prévia de definição dos critérios de seleção dos estudos encontrados.
Dado o exposto, concluímos esta exposição reforçando a importância da PBE como uma importante estratégia para o desenvolvimento da prática profissional de Psicologia. Além da necessidade de que esta estratégia seja discutida com maior frequência entre os psicólogos, de maneira a oportunizando a um número maior de profissionais a compreensão sobre a mesma, bem como sobre suas vantagens. Também enfatizamos a necessidade de produção de trabalhos científicos que tanto dão ênfases aos aspectos práticos da atuação da Psicologia, em suas diferentes áreas, quanto que usam como desenho metodológico a Revisão Sistemática da Literatura, pois ambas as modalidades de trabalho servirão como instrumentos ricos para a coleção de boas evidências.

Referência:

Silvia, G. A., & Otta, E. (2013). Psicologia Baseada em Evidências: uma abordagem promissora a ser descoberta pelos psicólogos. Boletim da Academia Paulista de Psicologia, 33 (84), 20-29. 

terça-feira, 11 de julho de 2017

Psicologia da Saúde e o estudo das lombalgias

Postado por Danielle Alves Menezes

Por lombalgia se define a dor lombar localizada entre as margens das últimas costelas até o início da região sacral, podendo envolver vértebras, discos intervertebrais, articulações, tendões, músculos regionais, vasos sanguíneos, raízes e nervos periféricos, medula espinal, cauda equina e meninges, além de órgãos abdominais e estruturas pélvicas (Nijs et al., 2015).
Mundialmente, as lombalgias ocupam o primeiro lugar em termos de anos vividos com incapacidade (YLDs - Years Lived with Disability) e o sexto lugar em termos de anos de vida sadios perdidos para problemas de saúde (DALYs - Disability Adjusted Life Years; Driscol et al., 2014; Hoy et al, 2014; Murray et al., 2012; Vos et al., 2015). As lombalgias são um problema de saúde extremamente comum, estimando-se que pode atingir até 65% das pessoas anualmente e até 84% das pessoas em algum momento da vida (Zanuto et al., 2015). No Brasil, as dores da coluna ou lombalgias são a segunda condição de saúde mais prevalente entre as patologias crônicas identificadas por algum médico ou profissional de saúde (Zanuto et al., 2015).
Em geral, indivíduos com lombalgias apresentam melhora do quadro sem tratamento específico em um intervalo de 4 a 6 semanas. Entretanto, há pacientes que não possuem resultados favoráveis no tratamento, tendendo à cronificação da dor, situação frequentemente associada à presença de fatores psicológicos, tais como depressão comórbida, ansiedade, pobreza de habilidades de enfrentamento, insatisfação no trabalho e níveis maiores de incapacidade inicial (Golob & Wipf, 2014).
A associação entre lombalgia e fatores psicológicos constatada nos mais recentes estudos é um campo fértil para a Psicologia da Saúde, já que a interface existente entre problemas físicos e variáveis psicológicas é campo de atuação e pesquisa. Ela pode ser definida como especialidade na qual os diferentes elementos ou determinantes (biológicos, psicológicos e sociais), articulados a outros campos de especialização (psicologia, ciências biomédicas e ciências sociais), interagem com a finalidade de tratar, prevenir e promover comportamentos saudáveis (Remor, 1999).
Para a Psicologia da Saúde, comportamentos saudáveis/não saudáveis dependem do ajustamento ou da adaptação psicológica dos indivíduos à doença e suas consequências, processo em que estão em jogo diversas variáveis cognitivas e emocionais (Lazaurs & Folkman, 1984). No caso dos estudos sobre lombalgia, como já foi dito, a piora é frequentemente relacionada a fatores psicológicos. Dentre esses fatores, a depressão tem ganhado um destaque significativo. Por exemplo, sabe-se que ela é um importante preditor na transição de um quadro agudo para crônico (Edwards et al., 2016). O que parece ser relevante é a presença de pensamentos inadaptados e pobreza de estratégias de enfrentamento, os quais impedem ou dificultam a melhora da dor lombar e potencializam a incapacitação (Amaral et al., 2010; Edwards et al., 2016; Feitosa et al., 2016; Turk et al., 2016).
Então, como se vê, a lombalgia e suas consequências impactam de forma relevante os serviços de saúde e a sociedade, pois representam alto custo e são frequentemente uma das principais causas de afastamento do trabalho em nível mundial. A constatação desse quadro reflete a importante contribuição de estudos multidisciplinares, os quais podem ampliar o escopo de possibilidades de avaliação, diagnóstico e tratamento. A Psicologia da Saúde, como campo do saber inserido nessa discussão, auxilia de forma significativa na resolução de possíveis lacunas existentes em pesquisas.

Referências

Amaral, V., Marchi, L., Oliveira, L., & Pimenta, L. (2010). Prevalência e relação de fatores emocionais e clínicos em pacientes com discopatia degenerativa. Coluna/ Columna, 9 (2), 150–156. doi:10.1590/S1808-18512010000200011
Driscoll, T., Jacklyn, G., Orchard, J., Passmore, E., Vos, T., Freedman, G., … Punnett, L. (2014). The global burden of occupationally related low back pain: Estimates from the Global Burden of Disease 2010 study. Annals of the Rheumatic Diseases, 73(6), 975–981. doi: doi: 10.1136/annrheumdis-2013-204631
Edwards, R. R., Dworkin, R. H., Sullivan, M. D., Turk, D. C., & Wasan, A. D. (2016). The role of psychosocial processes in the development and maintenance of chronic pain. Journal of Pain, 17(9), T70–T92. doi: 10.1016/j.jpain.2016.01.001.
Feitosa, A. S. A., Lopes, J. B., Bonfa, E., & Halpern, A. S. R. (2016). Estudo prospectivo de fatores prognósticos em lombalgia crônica tratados com fisioterapia: Papel do medo-evitação e dor extraespinal. Revista Brasileira de Reumatologia, 56(5), 384–390. https://doi.org/10.1016/j.rbr.2015.11.001
Golob, A. L., & Wipf, J. E. (2014). Low Back Pain. Medical Clinics of North America, 98(3), 405–428. doi: 10.1016/j.mcna.2015.08.015.
Hoy, D., March, L., Brooks, P., Blyth, F., Woolf, A., Bain, C., … Buchbinder, R. (2014). The global burden of low back pain: estimates from the Global Burden of Disease 2010 study. Annals of the Rheumatic Diseases, 73(6), 968–974. doi: 10.1136/annrheumdis-2013-204428.
Lazarus, R. S., Folkman, S. Stress, appraisal, and coping. (1984). New York : Springer Publishing Company.
Murray, C. J. L., Vos, T., Lozano, R., Naghavi, M., Flaxman, A. D., Michaud, C., Lopez, A. D. (2012). Disability-adjusted life years (DALYs) for 291 diseases and injuries in 21 regions, 1990-2010: A systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010. The Lancet, 380(9859), 2197–2223. doi: 10.1016/S0140-6736(12)61689-4.
Nijs, J., Apeldoorn, A., Hallegraeff, H., Clark, J., Smeets, R., Malfliet, A.; Ickmans, K. (2015). Low back pain: Guidelines for the clinical classification of predominant neuropathic, nociceptive, or central sensitization pain. Pain Physician, 18(3), E333-46. Retirado de: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26000680
Remor, E. A. (1999, January-June). Psicologia da Sáude: Apresentação, origem e perspectivas. Revista Psico: Porto Alegre. v. 30; n.1, 205-217, Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/264240302_Psicologia_da_Saude_apresentacao_origens_e_perspectivas
Turk, D. C., Fillingim, R. B., Ohrbach, R., & Patel, K. V. (2016). Assessment of Psychosocial and Functional Impact of Chronic Pain. Journal of Pain, 17(9), T21–T49. doi: 10.1016/j.jpain.2016.02.006.
Vos, T., Barber, R. M., Bell, B., Bertozzi-Villa, A., Biryukov, S., Bolliger, I., … Murray, C. J. L. (2015). Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 301 acute and chronic diseases and injuries in 188 countries, 1990-2013: A systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. The Lancet, 386(9995), 743–800. doi: 10.1016/S0140-6736(15)60692-4.
Zanuto, E. A. C., Codogno, J. S., Christófaro, D. G. D., Vanderlei, L. C. M., Cardoso, J. R., & Fernandes, R. A. (2015). Prevalence of low back pain and associated factors in adults from a middle-size Brazilian city. Ciência & Saúde Coletiva, 20(5), 1575–1582. https://doi.org/10.1590/1413-81232015205.02162014