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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Utilizando as teorias do estresse, avaliação e enfrentamento na prática clínica: Avaliação de estratégias de enfrentamento após desastres


Matthieu, M. M., & Ivanoff, A. (2006). Using Stress, appraisal, and coping theories in clinical practice: Assessments of coping strategies after disasters. Brief Treatment and Crisis Intervention Journal, 6(4), 337-348.

Resenhado por Renata Elly

O estresse não é uma experiência isolada na sociedade atual mas, comum a diferentes pessoas, contextos e circunstâncias sociais. Uma das maneiras de estudar essas reações é entendendo o porquê de alguns indivíduos adaptarem-se e outros não. Em situações de desastres, é bastante diferente a forma que as pessoas lidam com eles, por isso, é necessário um conhecimento maior sobre como lidar com os impactos psicológicos de eventos estressantes, com o objetivo de atenuar os efeitos negativos na saúde e no bem-estar. A compreensão de como os indivíduos avaliam os eventos e reagem a eles é de fundamental importância na prática clínica, para auxiliar os pacientes a passarem por esses eventos de forma funcional.
O artigo objetivou descrever o arcabouço teórico das teorias de estresse, avaliação e enfrentamento. Após o 11 de setembro de 2000 muitas dúvidas persistiram sobre o estresse nos profissionais de saúde mental: Quais os efeitos a longo prazo? Quem será mais afetado? Pode haver ganhos positivos após uma adversidade? A avaliação de crises deve concentrar-se nos fatores a nível individual, sendo eles, o estímulo da crise, a percepção sobre o estressor e a disponibilidade de recursos. Algumas pesquisas indicaram que as reações iniciais previram o aparecimento de sofrimento psicológico. Contudo, é necessário cautela ao atribuir os danos somente ao desastre, uma vez que indicativos psicopatológicos podem influenciar no sofrimento percebido. A avaliação clínica da reação de enfrentamento de um indivíduo pode facilitar na tomada de decisão sobre a melhor forma de intervir. As intervenções podem acontecer no ambiente que apresenta o evento estressante, nos pensamentos do indivíduo sobre o evento, nas respostas físicas do corpo, e nas estratégias de enfrentamento cognitivas e comportamentais utilizadas.
É recente a definição do estresse como uma transação, ou seja, quando o foco cognitivo está no relacionamento entre a pessoa e o ambiente. A abordagem transacional enfatiza a importância da avaliação subjetiva dos indivíduos sobre os eventos estressantes presentes em seu ambiente. A teoria da avaliação examina o processo pelo qual as emoções são provocadas diante de um evento estressante, por isso, um evento, independentemente de sua importância, pode ou não ser visto como prejudicial por um indivíduo. Após o evento passar pela avaliação do sujeito, significados e emoções são gerados, repercutindo no enfrentamento. O enfrentamento envolve na decisão de quais comportamentos utilizar para lidar com o evento, através de esforços cognitivos e comportamentais para gerenciar tais demandas que são avaliadas por potencialmente exceder seus recursos. Por fim, o indivíduo emprega essas estratégias de duas maneiras, com foco no problema ou foco na emoção.
Com o tempo, a tensão de responder a situações de estresse pode ser cumulativamente prejudicial, aumentando a probabilidade da ocorrência de estados de doença. Os construtos da Psicologia da Saúde podem auxiliar para que o profissional forneça intervenções que busquem assistir indivíduos, famílias e comunidades para restaurar o funcionamento positivo após um desastre. Diminuir os efeitos negativos terá implicação de longo alcance para a saúde e, através da combinação das teorias e pesquisas com a prática, os profissionais podem mobilizar intervenções nos recursos ambientais e individuais nos tratamentos.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

COVID-19: tomada de decisões e cuidados paliativos


COVID-19: decision making and palliative care

Postado por Giulia



Em seu pico, a pandemia do novo coronavírus causará o colapso dos sistemas de saúde, resultando no menor acesso de pessoas doentes aos tratamentos que precisam, por conta disso, decisões de triagem importantes precisam ser tomadas a fim de evitar o caos no sistema. Baseado em experiências clínicas com o COVID-19 até agora, os seguintes princípios são estabelecidos:
- Todos os pacientes cuja decisão de triagem é não oferecer cuidados de manutenção da vida devem ter acesso à cuidados paliativos. É um imperativo ético fornecer tais cuidados de alta qualidade aos pacientes que provavelmente morrerão por conta do coronavírus, especialmente devido ao sofrimento decorrente de sintomas como dispnéia (falta de ar) e ansiedade;       
- Dúvidas a respeito da triagem devem ser prevenidas através do esclarecimento dos objetivos do tratamento para o paciente e os profissionais de saúde envolvidos;                          
- Decisões complexas de triagem devem envolver um time interdisciplinar de profissionais de cuidados intensivos e paliativos, de forma a não incidir tais decisões a uma única pessoa, e;·.
- O tratamento psicossocial dos pacientes, parentes e profissionais de saúde é essencial. O fardo da triagem é devastador e se manifesta de diversas maneiras: sentimento de abandono por parte do paciente e angústia e estresse por parte dos profissionais da saúde, o que pode levar ao esgotamento emocional de ambos. Assim, apoio psicossocial qualificado deve ser disponibilizado nos ambientes de tratamento, incluindo serviços particulares de luto.

Fonte: https://smw.ch/article/doi/smw.2020.20233

terça-feira, 28 de abril de 2020

COVID-19: tomada de decisões e cuidados paliativo


COVID-19: decision making and palliative care

Postado por Giulia

Devido ao quadro geral de medo e incerteza causado pela pandemia do novo coronavírus, algumas medidas e decisões importantes precisam ser tomadas para amenizar o sofrimento do paciente acometido pelo vírus e sua família. Tais medidas são implementadas na tentativa de evitar a sobrecarga das unidades de saúde e seus escassos recursos, o que agravaria a necessidade de racionamento. Nesse cenário, surge o Planejamento de Cuidado Antecipado (ACP), uma técnica cujo objetivo principal é evitar hospitalizações indesejadas e tratamentos intensivos que comprometeriam as unidades de saúde desnecessariamente.                                                      
O ACP consiste em um documento de emergência elaborado a partir das preferências dos pacientes para cuidados futuros. Esse documento orienta as decisões de saúde no final da vida e otimiza o atendimento ao paciente. Em casos de infecção pelo novo coronavírus, pacientes com capacidade de tomada de decisão devem ser informados do risco que sofrem e questionados sobre suas vontades, que serão documentadas.                                  
É importante também que o paciente e a família sejam informados que as preferências por hospitalização somente serão seguidas se houver uma indicação médica, especialmente, em situações de racionamento de recursos. Nesses casos, algumas das opções clínicas são: (a) continuar recebendo o tratamento habitual se tiver um curso benigno da doença ou; (b) caso tenham um curso maligno, esperar pela indicação médica para hospitalização, com objetivo de curar a doença. Se a decisão médica for oferecer cuidados paliativos, então deverá ser decidido qual o ambiente mais capacitado para oferecer tratamento de qualidade, de acordo com o grau de severidade da saúde do paciente. A decisão final sempre será do paciente. A pandemia, em seu pico, pode provocar o colapso dos sistemas de saúde, tendo como consequência, especialmente, a indisponibilidade de leitos de UTI. Sem a existência de um tratamento efetivo, decisões de triagem deverão ser tomadas levando em conta o acesso aos hospitais e UTIs. Portanto, para maximizar o número de vidas salvas, as decisões devem fornecer mais possibilidades àqueles com maiores chances de se beneficiar do cuidado intensivo. Para tanto, diretrizes estão sendo desenvolvidas a fim de definir como os cuidados paliativos podem contribuir para o melhor atendimento ao paciente em contextos de triagem. Isso se deve ao fato de que pacientes acompanhados por uma equipe de cuidados paliativos, de modo geral, não são aceitos em unidades de tratamento intensivo em casos de infecção pelo COVID-19.
            Portanto, as decisões de triagem devem ser feitas levando em consideração não só as preferências do paciente, mas também a disponibilidade geral de recursos para atendê-lo, para tanto devem ser beneficiados aqueles pacientes que possuem melhores prospectivas de melhora, e cuidados paliativos de qualidade devem ser fornecidos aos doentes. Nesse quadro a psicologia da saúde pode exercer um papel fundamental, pois ampara pacientes e suas famílias no intuito de diminuir seu sofrimento e facilitar o enfrentamento da doença. Além disso, é importante proporcionar atendimento psicológico aos profissionais da saúde que compõem a linha de frente no combate à pandemia, diminuindo seu estresse e angústia diários.

Fonte: https://smw.ch/article/doi/smw.2020.20233

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Ansiedade diante da morte em enfermeiros e profissionais da saúde


Death anxiety among nurses and health care professionals: A review article

Nia, H. S., Lehto, R. H., Ebadi, A., & Peyrovi, H. (2016). Death anxiety among nurses and health care professionals: A review article. International journal of community based nursing and midwifery4(1), 2. Retrieved from https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4709813/

Resenhado por Luiz Guilherme L. Silva.

A morte é um evento ansiogênico para muitas pessoas e a forma de encará-la é fortemente influenciada pelas experiências pessoais e por fatores socioculturais. A ansiedade relacionada à morte é um estado afetivo de caráter negativo desencadeado pela inevitabilidade da morte de alguém e que pode estar presente no cotidiano de enfermeiros e outros profissionais de saúde. Esse tipo de ansiedade pode afetar a autoeficácia dos profissionais de saúde assim como o desempenho em cuidar dos pacientes terminais, uma vez que o medo tende a impactar negativamente seus comportamentos de cuidado em pacientes em vulnerabilidade extrema. Desse modo, o artigo buscou examinar a ansiedade relacionada à morte e estratégias de coping em profissionais de saúde de diversas culturas.
Para realizar esse estudo foi feita uma revisão de literatura limitada às ciências da saúde usando as palavras death anxiety, fear of death, nursing, health care e thanatophobia nas plataformas PubMed, Science direct, CINAHL e PsychInfo. O critério de inclusão utilizado foi ser artigos publicados em inglês a partir do ano 2000. Como critério de exclusão foram incluídos comentários breves, estudos teóricos e artigos que não estivessem em inglês. Após a análise da literatura, foram selecionados 38 artigos dentre os quais 3 eram de aspecto qualitativo.
Evidenciou-se em um estudo japonês que o medo da morte estava associado com menos atitudes positivas relacionadas ao cuidado de pacientes terminais. Outra pesquisa realizada no Irã encontrou resultados similares, uma vez que enfermeiros com maior escore de medo de morte tinham mais atitudes negativas em cuidar de pacientes em vulnerabilidade extrema. Uma pesquisa realizada com enfermeiros da oncologia nos Estados Unidos demonstrou que aqueles menos experientes eram mais suscetíveis a maiores níveis de ansiedade e evitação do que enfermeiros mais experientes.
As principais estratégias de coping usadas por enfermeiros e profissionais de saúde foram o humor, a clareza emocional – um componente necessário para monitorar sentimentos pessoais para guiar pensamentos e ações –, assim como espiritualidade e manutenção do autocuidado. Também se encontrou uma associação positiva em grupos de profissionais da saúde e cursos relacionados a cuidados paliativos e morte, visto que aqueles que tinham conhecimento prévio acerca dessas temáticas apresentavam menores níveis de ansiedade relativos à morte e ao cuidado de pacientes em vulnerabilidade extrema.
A ansiedade de enfermeiros e outros profissionais da saúde é um tema relevante para a Psicologia da Saúde, uma vez que essa emoção pode afetar negativamente a eficácia dessa categoria assim como privar pacientes em estado terminal de receber cuidados paliativos de qualidade. Portanto, vale ressaltar que o ensino de Tanatologia e cuidados paliativos bem como a psicoeducação dos profissionais de saúde é importante para a diminuição dos níveis de ansiedade e melhora do desempenho nessa população a fim de que possam ser ofertadas melhores condições para que os pacientes tenham uma morte digna.

domingo, 26 de abril de 2020

O luto pelo coronavírus existe?


Traduzido e adaptado por Maísa Carvalho
O surto do COVID-19 afetou abruptamente a vida da população mundial, proporcionando mudanças significativas em relação ao trabalho, estudos e demais atividades que os indivíduos realizam quase que de forma automatizada; mas também o estilo de vida e relacionamentos interpessoais. O isolamento social e a enxurrada de informações atualizadas sobre o momento vivenciado podem gerar sentimentos de perda e luto simbólico resultantes de um mundo pós-pandemia.
Os 5 estágios do luto
A psiquiatra suíço-americana Elisabeth Kübler-Ross, pesquisadora sobre processos de morte e morrer, idealizou o luto vivido em cinco estágios: negação, raiva, depressão, barganha e aceitação. Embora muitos interpretem o processo de forma linear, algumas pessoas podem transitar entre os estágios até, de fato, concretizarem a aceitação.
Por que estamos falando sobre luto?
Os estágios do luto não são concernentes apenas à morte, mas também a outros eventos da vida. A pandemia do coronavírus vem modificando a vida diária das pessoas, fazendo-as perder, por exemplo, ocasiões especiais com familiares – aniversários, festas, formaturas, funerais, etc. –, interações sociais, senso de controle sobre a vida, segurança e renda. Todas essas situações promovem consequências emocionais e são difíceis de lidar, visto que as pessoas não sabem o que acontecerá. Além disso, pode ocorrer o luto pela morte devido ao COVID-19, sendo ainda mais complexo lidar com a perda e a incapacidade de não estar próximo aos entes queridos em seus últimos momentos de vida.
Formas de atenuar sentimentos negativos
Após reconhecer e aceitar os sentimentos, é importante promover um engajamento para proporcionar alívio mental. A tentação para fazer atividades distrativas como assistir televisão, usar o celular e redes sociais pode funcionar, mas à longo prazo não atenua sentimentos negativos, muito menos promovem sensação de controle psicológico. Assim, uma programação diária e semanal que inclua bom sono, exercícios, socialização (por celular ou computador), trabalho, alimentação balanceada e atividades de lazer podem estimular a positividade, promovendo controle sobre a vida durante este período instável.
Ferramentas da Psicologia Positiva para lidar com o luto gerado pelo coronavírus
Para não ficar preso aos estágios de depressão ou raiva, ações como ajudar outra pessoa ou se envolver em atividades voluntárias, tais como costurar máscaras, ensinar alguém a usar videoconferência, ir ao mercado, etc., podem gerar emoções positivas. Falar como se sente é necessário, mas encontrar maneiras de combater emoções negativas é vital para se avançar.
É importante ressaltar que a depressão é um diagnóstico clínico, portanto, caso exista suspeita de quadro depressivo ou o quadro já diagnosticado, é importante buscar auxílio profissional.

sábado, 25 de abril de 2020

Luto e COVID-19: a TRISTEZA das perdas individuais


Traduzido e adaptado por Matheus Macena

A PANDEMIA do COVID-19 é uma situação que provoca ANSIEDADE, estresse e uma TRISTEZA coletiva pelas perdas individuais que muitos vêm sofrendo. Estamos em um estado de luto coletivo diante das INCERTEZAS e consequências na saúde e na economia em decorrência da doença. Nós somos capazes de perder lugares, projetos, objetos e profissões que podemos estar fortemente ligados. A pandemia força o confronto com a fatalidade da perda dessas ligações. O luto também acontece para perdas que afetam o nosso senso de identidade. A perda de um emprego pode engatilhar um período de luto prolongado distinto da ansiedade ou depressão. Esse luto está ligado com o impacto da perda do trabalho na autoestima e na crença de justiça no mundo. Entretanto, o processo de luto é natural diante da perda, durante esse estado é normal flutuar entre momentos de tristeza e aceitação enquanto ocorre a adaptação à situação. O processo de luto consiste em “reconhecer, recalibrar e adaptar” perante as mudanças para permitir seguir em frente. As pesquisas apontam que com o passar da crise a maioria das pessoas consegue voltar a dar prosseguimento a suas vidas.

Fonte: https://www.apa.org/news/apa/2020/04/grief-covid-19

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Sugestões de autocuidado para profissionais da saúde durante a PANDEMIA do COVID-19


Traduzido e adaptado por Matheus Macena

Profissionais da saúde estão na linha de frente do combate ao COVID-19 e tem de gerenciar as demandas do cuidado com os pacientes, as famílias e as próprias. Aqui estão listadas algumas estratégias para ajudar no gerenciamento do estresse durante esse período desafiador:

1.     Ansioso ou preocupado?
O cuidado com os pacientes e incertezas quanto aos desfechos em saúde, finanças e viagens são extremamente estressantes. Enquanto navegamos a crise do COVID-19 e suas consequências, o comportamento de dividir com seus colegas, familiares ou amigos as suas preocupações para estipular planos de enfretamento contra a ansiedade é um dos melhores tratamentos.
2.     Moderação
Monitorar para fadiga excessiva, irritabilidade, problemas de sono, dificuldades de concentração e ansiedade. O trabalho é uma maratona, não uma corrida. Preservar-se para prover melhor cuidado aos pacientes, famílias e a comunidade.
3.     Respiração
Fazer uso de mindful breathing ao longo do dia. Escolher momentos para executar respiração devagar e lenta como ao descer do carro, ao entrar na área de trabalho ou anterior a realização de um procedimento. A respiração provém calma e uma melhora na concentração.
4.     Manter hábitos saudáveis
O aumento no estresse e na demanda prejudica a realização de hábitos saudáveis. Tentar trazer as próprias refeições para o local e trabalho melhora a alimentação, limitar o consumo de álcool e THC. Além de priorizar o sono, exercícios e exposição ao sol.
5.     Exercícios
Exercício aeróbico é vital para redução do estresse. Ações como caminhar, andar de bicicleta, correr, trilhas, jogar bola e exercícios com auxílio de vídeos são benéficos. Uma caminhada curta é melhor que nada.
6.     Conexões
Estabelecer contato com a família, amigos, colegas e grupos sociais em geral. Fazer ligações por Skype, Google Hangout e Whatsapp reduzem o isolamento. Conexões divertidas e significativas são fundamentais para o bem estar, o suporte emocional e a solução de problemas de saúde.  
7.     Descanso
Períodos de descanso ou relaxamento provêm “recargas” físicas e emocionais. Caminhadas de 10 minutos durante o período de trabalho e planejamento de atividades caseiras como exercícios, leitura, filmes, podcasts e técnicas de mindfulness acalmam e aumentam o foco.
8.     Home office
Caso esteja realizando trabalho na modalidade home-office, estabelecer um espaço para realizar o trabalho e pausas ou intervalos planejados melhora o foco e aumenta a produtividade.
9.     Flexibilidade é essencial
A demanda nas necessidades de cuidados, ISOLAMENTO SOCIAL e outros estressores vão testar a sua capacidade de flexibilidade e adaptação. Pedir ajuda, avaliar e modificar para seguir em frente, com práticas criativas, é essencial para as situações caóticas.

Fonte: https://www.apaservices.org/practice/ce/self-care/health-providers-covid-19

quinta-feira, 23 de abril de 2020

COMO CUIDAR DA SAÚDE MENTAL DURANTE O SURTO DO CORONAVÍRUS?

Postado por Mariana Menezes 

Momentos de crise como o que estamos vivendo pode afetar a SAÚDE MENTAL de muita gente e predispor ao desenvolvimento de TRANSTORNOS MENTAIS. 

Desta forma, uma recomendação é: 

NÃO INTERROMPA A SUA PSICOTERAPIA OU INICIE UM ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO.  
Se você já faz psicoterapia, evite interromper, pois esse auxilio pode ser fundamental para que você mantenha a sanidade mental e para te ajudar a enfrentar esse momento difícil. Já que não é possível o atendimento presencial devido a QUARENTENA, fale com o(a) seu psicólogo(a) sobre a possibilidade de o atendimento ocorrer de forma online. 
Se você ainda não faz psicoterapia e está tendo reações como insônia, crises de choro, se está se sentindo aflito ou em pânico, se tem arrancado os cabelosse está comendo em quantidades muito menores ou maiores do que era de costume (devido à falta ou ao aumento do apetite), etc. não hesite em procurar tratamento psicológico. Neste momento, você pode buscar por atendimento online. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) nesse momento emergencial permitiu o atendimento online por todos os psicólogos com CRP ativo.  

Não deixe de buscar AJUDA! 

Fazendo isso, iremos ENFRENTAR essa CRISE juntos e com SAÚDE MENTAL!