Uma em cada três mulheres sofre de ansiedade após nascimento do primeiro filho
Postado por Laís Santos
Estudo australiano constatou que cerca de um terço das mães de primeira viagem apresentam ansiedade após o nascimento de seus filhos. Tal achado revela a incidência de ansiedade como sendo um transtorno mais comum que a depressão pós-parto. Além disso, esse mesmo estudo indicou que 17 % dos pais de primeira viagem também apresentam sintomas de ansiedade durante os primeiros seis meses pós-nascimento da criança. Acreditamos que estudos como este, realizado na Austrália, são muito importantes, à medida que trazem à tona dados jamais vistos, e consequentemente, geram novos olhares, novas formas de propiciar saúde, reduzindo sintomas e até mesmo prevenindo a existência dos mesmos.
Um novo estudo mostrou que aproximadamente um terço das mães de primeira viagem sofre de ansiedade após o nascimento de seu bebê, mostrando que esse problema é mais comum do que depressão pós-parto, que atinge 15% das mulheres. Ainda segundo a pesquisa, os sintomas da ansiedade também acometem 17% dos homens no período de seis meses após o nascimento do primeiro filho. O trabalho, feito na Universidade Monash, na Austrália, será publicado na edição de dezembro do periódico Journal of Affective Disorders. Participaram do estudo 172 casais que se tornaram pais pela primeira vez. Eles foram avaliados um mês e seis meses após o nascimento de seus filhos. Ao final do estudo, 33% das mães e 17% dos pais apresentaram sintomas de distúrbios mentais, sendo que os mais prevalentes foram os relacionados à ansiedade.“A maioria das pessoas pensa que a depressão pós-parto é o problema psicológico mais comum entre os novos pais, mas nós descobrimos que não é tão prevalente quanto à ansiedade”, diz Karen Wynter, coordenadora do estudo. “Eu acredito que essa pesquisa mostra que nós também devemos prestar mais atenção no pai, pois ele pode apresentar problemas em se adaptar a ter um bebê em casa. Um bebê não vem com um manual para ajudar mães e pais a lidarem com a situação, e os pais podem se sentir menos confiantes ao cuidar de uma criança.
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