Homens também sofrem com a crise dos 40: Reconheça os sinais
Postado por Ariane de Brito
Os homens assim como as mulheres vivenciam mudanças (tanto físicas quanto emocionais) durante seu desenvolvimento, que são inerentes a qualquer ser humano, uma delas é a chamada crise dos 40. Para muitos trata-se de uma fase que dá ensejo a uma avaliação da vida pessoal, que dentre outras coisas, pode levar a sentimentos negativos, tais como tristeza e mágoa em relação a trajetória de vida levada até então.
“Aceitar a aproximação da velhice, enxergar a finitude do ser ou simplesmente analisar a vida que se leva, comparando-a com a que se idealizava ter aos 20 anos, podem servir como um estopim para essa crise", afirma Marcelo Quirino, psicólogo pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)”
Nesta fase não é difícil encontrar homens que acabam sofrendo com o preconceito social com a chegada da meia idade, uma vez que há na sociedade uma valorização da juventude entretimento do envelhecimento, principalmente no mercado de trabalho.
“Se o processo natural de envelhecimento nos tira algo, ele também nos traz novos recursos, elementos que nos ajudam a viver melhor com o que temos, e que só vêm com a experiência e a maturidade. O importante é saber reconhecer isso, mesmo vivendo em uma sociedade que supervaloriza a juventude"
Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/04/18/homens-tambem-sofrem-com-a-crise-dos-40-reconheca-os-sinais.htm
Longe de ser apenas mais um aniversário, a chegada dos 40 anos, para alguns homens, é considerada um marco. A fase normalmente dá ensejo a uma avaliação da vida pessoal. E, dependendo do resultado desse olhar sobre a trajetória feita até ali, desconfortos, mágoas e uma tristeza podem surgir. É a crise dos 40."Aceitar a aproximação da velhice, enxergar a finitude do ser ou simplesmente analisar a vida que se leva, comparando-a com a que se idealizava ter aos 20 anos, podem servir como um estopim para essa crise", afirma Marcelo Quirino, psicólogo pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A percepção de que o corpo já não tem o mesmo vigor da juventude assusta. Nessa fase, é comum haver um discreto aumento nos problemas de saúde, bem como mudanças no que diz respeito ao desejo e ao desempenho sexual, aspectos que mexem diretamente com a autoestima masculina. "É também nesse período que muitos homens observam o envelhecimento dos próprios pais, têm de lhes prestar cuidados e, assim, percebem, de forma crua, que o ser humano é finito. A crise da meia-idade é, sobretudo, existencial, porque o homem toma clara consciência de que tem menos tempo para viver", explica Reginaldo do Carmo Aguiar, psicólogo clínico comportamental pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais). Outro fator importante é a relativa distância que se toma dos filhos. É nessa fase que eles geralmente começam a deixar o lar, o que pode provocar uma sensação de vazio, conduzindo mesmo os casais que se dão bem a uma readequação da relação. Nos casais que já estão com problemas, então, a situação pode se tornar ainda mais incômoda, aumentando a insatisfação masculina. Por fim, pesa sobre os homens mais maduros o preconceito social, já que a nossa sociedade tende a valorizar a juventude em detrimento da experiência. Um exemplo clássico é a dificuldade que encontram nessa faixa etária para conseguir emprego, embora muitos tenham mais conhecimento do que a maioria dos jovens. Em boa parte dos casos, o preconceito parte, ainda, do próprio homem, que enxerga somente as características negativas da velhice, sem olhar para as conquistas que já fez graças à passagem do tempo.
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