Quem é feliz vive, de fato, mais e tem menos chances de desenvolver doenças
Postado por Ariane de
Brito
Um estudo longitudinal
norte-americano desenvolvido pela Universidade de Illinois com 5.000 estudantes
universitários durante 40 anos, revelou que pessoas felizes de fato tendem a
viver mais e ter uma vida mais saudável que os infelizes. O resultado desta
pesquisa só reforça outros achados sobre a influência do bem-estar subjetivo da
pessoa em sua saúde.
“Segundo Ed Diener, o bem-estar subjetivo da pessoa, ou seja, o fato de
ela encarar a vida de forma positiva, está relacionado diretamente a uma maior
longevidade e a melhores condições de saúde. A ansiedade, a depressão, a falta
de entusiasmo com a vida diária e o pessimismo, por outro lado, estão todos
associados ao desenvolvimento mais rápido de doenças mortais. ”
O impacto do humor na
saúde também foi observado em testes com animais de laboratório, e resultados
semelhantes foram obtidos. Em relação ao estresse, verificou-se que quanto mais
estressadas eram as cobaias, mais chances elas tinham de desenvolver, por
exemplo, problemas cardíacos. Assim, para os humanos, basta tentar diminuir os
níveis de estresse humano para se conseguir humores mais positivos, resultando
em mais tempo de vida. No entanto, outros hábitos de saúde são necessários para
a prevenção de doenças e para o tratamento de condições clínicas que já estejam
instaladas.
“O
psicólogo adverte, porém, que a felicidade não é um remédio mágico, e que ela
não necessariamente cura ou previne nenhuma doença, mas está apenas ligada às
chances de estas se desenvolverem ou não. “Os estudos atuais estão focados em
quatro alertas: evite a obesidade, coma direito, não fume e faça exercícios.
Talvez seja a hora de adicionar ‘seja feliz e evite a raiva crônica e a
depressão’ à lista”, disse. ”
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