Pesquisa brasileira avalia estresse em pacientes com Covid-19
Postado
por Geovanna Turri
Pesquisadores da Escola de Medicina da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR) realizaram uma pesquisa para avaliar os
efeitos do estresse oxidativo em pacientes com quadro grave de covid-19. Após
analisarem 77 pessoas, o estudo concluiu que a gravidade da doença não é fator
determinante para provocar mudanças no sistema de defesa antioxidante.
Segundo a PUC, a pesquisa é a primeira a apontar
para essa conclusão. No entanto, o posicionamento não é definitivo, pois outras
pesquisas sugerem que o estresse oxidativo pode sim agravar várias doenças.
Durante a pesquisa, os pacientes, que estavam
internados em um hospital em Curitiba, foram divididos entre os grupos com
quadro de saúde moderado e com situação grave. No período avaliado concluiu-se
que as pessoas com alta contagem de leucócitos e altos índices de PCR (Proteína
C-reativa) permaneceram internados por mais tempo. Contudo, não foi encontrada
relação entre a gravidade do quadro e o nível de estresse oxidativo.
O estresse oxidativo ocorre a partir do
desequilíbrio entre a formação de radicais livres, moléculas responsáveis por
enfermidades, e a capacidade antioxidante (proteção) das células. Dessa forma,
são formados mais radicais do que antioxidantes, causado danos às células e
provocando o desenvolvimento e o agravamento de várias doenças.
Os radicais livres também são necessários para as
células e são produzidos naturalmente pelo organismo. No entanto, infecções
podem aumentar a produção dos radicais.
O estudo foi publicado revista científica
internacional Free Radical Biology & Medicine.
Link: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-02/pesquisa-brasileira-avalia-estresse-em-pacientes-com-covid-19
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