Apoio psicológico para pacientes de diabetes? Sim. Saiba porque é necessário
Postado por Brenda
Fernanda
O Diabetes Mellitus é um dos
problemas de saúde mais sérios da atualidade, pois afeta um grande número de
pessoas, causando incapacitações e matando prematuramente. Trata-se de uma
doença crônica caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue, sendo
esta relacionada a fatores genéticos e ambientais (hábitos de vida). A notícia
aborda o fato de que o diabetes é uma doença crônica e, por isso, exige uma
série de modificações no cotidiano. Após o diagnóstico, o paciente e os
familiares são tomados pelo medo, angústia, tristeza, revolta e insegurança. Em
decorrência desse abalo emocional e das implicações e limitações advindas com a
doença, é importante compreender o sistema familiar, tornando essa transição
menos conturbada. Na assistência ao paciente diabético, o psicólogo é
responsável em acolher as angústias do diabético, compreendendo as dificuldades
em lidar com as perdas do corpo saudável e de sua autonomia. Frente a tantos
sentimentos que decorrem do adoecimento, o psicólogo deve estender esse cuidado
à família, dando suporte psicológico a essa rede de apoio, intermediando o
diálogo entre a família e a equipe de saúde, informando sobre as especificidades
da doença, suas complicações e os cuidados a serem tomados de forma a tornar o
enfrentamento possível.
O Diabetes Mellitus é uma doença crônica caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue. A taxa normal é de aproximadamente 60 a 100 mg/dL e tal elevação está relacionada a fatores genéticos e ambientais (hábitos de vida). Observa-se que, com a presença de outros fatores como a obesidade, infecções bacterianas e viróticas, traumas emocionais ou gravidez, a doença pode aparecer mais cedo.
O Diabetes Mellitus é um dos problemas de saúde mais sérios da atualidade, pois afeta um grande número de pessoas, causando incapacitações e matando prematuramente. Outro agravo é o aumento da prevalência mundial da doença, que atingiu proporções epidêmicas, contabilizando, 120 milhões de pessoas no mundo com o diagnóstico de diabetes. No Brasil, a prevalência da doença é uma crescente; hoje existem aproximadamente 4,6 milhões de diabéticos no país, mas este número deve duplicar, chegando aos 8,9 milhões em 2030, segundo dados do Ministério da Saúde.
O Diabetes Mellitus pode ser do Tipo 1, Tipo 2, Autoimune e Gestacional, atingindo assim crianças, adolescentes e adultos. Seu tratamento inclui reeducação alimentar, prática de exercícios físicos, uso de hipoglicemiantes orais ou aplicação de insulina para o resto da vida. Quando não tratada, desdobra-se em uma série de agravos, como a retinopatia diabética, nefropatia diabética e o pé diabético, uma das complicações que merece mais atenção devido ao impacto na qualidade de vida do paciente.Por ser uma doença crônica e exigir uma série de modificações, após seu diagnóstico, o paciente e os familiares são tomados pelo medo, angústia, tristeza, revolta e insegurança. Em decorrência desse abalo emocional e das implicações e limitações advindas com a doença, é importante compreender o sistema familiar, tornando essa transição menos conturbada. É necessário que a família esteja ativa nessa nova rotina, a fim de auxiliar o ente diabético a aceitar a doença e aderir ao tratamento, uma vez que as modificações no estilo de vida tornam esse processo bastante difícil. Dentre as limitações significativas que afetam o cotidiano do diabético, está aquela relacionada à alimentação, uma vez que há uma perda de autonomia e liberdade de escolha dos alimentos que deseja ingerir.
Além do uso de hipoglicemiantes, da adoção de uma dieta equilibrada e de exercícios físicos, a troca de informações sobre a doença e seu tratamento é fundamental. Diante disso, a educação em saúde de pacientes diabéticos por meio de grupos com práticas interdisciplinares mostram-se efetivas, uma vez que fortalece e encoraja a decisão de seguirem à conduta adequada. No grupo, a possibilidade de expor sentimentos, compartilhar experiências, fazer uso de jogos de linguagem, estimula comportamentos de autocuidado, facilitando a adesão à terapêutica e melhorando sua qualidade de vida.Na assistência ao diabético, é importante considerar sua individualidade, propondo um tratamento que seja adaptado ao seu atual estado de saúde. É relevante também a participação da família no percurso terapêutico de forma a comunicar-se com os profissionais de saúde, uma vez que um bom diálogo permite à família assumir um papel fundamental no controle da doença, proporcionando um cuidar com mais segurança e autonomia.
Um dos principais objetivos no cuidado ao diabético é torná-lo corresponsável pelo tratamento, por meio de um processo educativo contínuo, que inclua diferentes profissionais, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e enfermeiros. O profissional de psicologia deve resgatar sua essência de vida, compreendendo-o, enquanto ser que adoece; acolhendo os sofrimentos físicos e psicológicos que geram conflitos e angústias, tanto para o paciente quanto para sua família.
O psicólogo é responsável em acolher as angústias do diabético, compreendendo as dificuldades em lidar com as perdas do corpo saudável e de sua autonomia. Diante de tantos sentimentos que perpassam o adoecimento, como o medo das complicações em decorrência do diabetes, as hospitalizações e a incerteza do estado de saúde no futuro, o psicólogo deve estender esse cuidado à família, dando suporte psicológico a essa rede de apoio, intermediando o diálogo entre a família e a equipe de saúde, informando por meio da psicoeducação as especificidades da doença, suas complicações e os cuidados a serem tomados de forma a tornar o enfrentamento possível.
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