Cresce nos últimos anos o número de crianças com diabetes do tipo 1.
Postado por Ariane de
Brito
O mês de novembro é também o mês de combate ao Diabetes,
doença crônica caracterizada pelos altos índices de glicose no sangue. O
diabetes tipo 1 (DM1) é mais comum em crianças e adolescentes e o qual tem
apresentado um crescimento no número de casos em todo país. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), na década de 90, estimava-se que uma em cada 15 mil
crianças tinha a doença, atualmente a proporção é de uma para cada 8 mil em
todo mundo.
Esse aumento se deve, principalmente, a
fatores genéticos, a introdução e o contato cada vez mais cedo com os alimentos
com alto teor de açúcar, alimentos artificiais, com corantes, conservantes e
agrotóxicos. ‘Tudo isso é lesivo ao pâncreas e aumenta a destruição da
imunidade do órgão que produz a insulina’, explica o endocrinologista Cristiano
Maciel Albuquerque”.
É preciso diagnosticar e começar o tratamento cedo, para
evitar complicações. A boa notícia é que crianças e adolescentes diabéticos
quando possuem tratamento e cuidados adequados, podem viver uma vida produtiva,
assim como seus pares que não apresentam a doença.
Um dado preocupante: nos últimos anos, aumentou, e muito, o número de crianças com diabetes tipo 1 no país. Nesse tipo da doença, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, que é o hormônio que transforma açúcar em energia. É muito importante diagnosticar e começar o tratamento cedo, para evitar complicações.Quando a bancária Sônia Christoff descobriu que que o filho Guilherme tinha diabetes do tipo 1 foi uma surpresa. Hoje, com 11 anos, ele mesmo sabe o que deve fazer para manter a doença sob controle.A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que só em Belo Horizonte, 5 mil crianças tenham a doença. No hospital infantil João Paulo II, 300 estão em tratamento regular e o que mais preocupa os médicos é que pelo menos 5 novos casos são registrados por semana.Mais ou menos um terço dos novos casos são de crianças de até quatro anos. Esse aumento se deve, principalmente, a fatores genéticos, a introdução e o contato cada vez mais cedo com os alimentos com alto teor de açúcar, alimentos artificiais, com corantes, conservantes e agrotóxicos. "Tudo isso é lesivo ao pâncreas e aumenta a destruição da imunidade do órgão que produz a insulina”, explica o endocrinologista Cristiano Maciel Albuquerque.O diabetes do tipo 1, o mais comum em crianças, não tem cura e só pode ser tratado com insulina. A boa notícia é que seguindo o tratamento direitinho, é possível viver bem, quase como uma criança qualquer.Levantamentos feitos pela Organização Mundial da Saúde apontam que, na década de 90, uma em cada 15 mil crianças tinha a doença. Agora, a proporção é de uma para cada 8 mil.Quando a Clara foi diagnosticada com diabetes, os pais não acreditaram. Mesmo tendo uma vida saudável, a menina apresentou todos os sintomas. “Sede constante, vontade de urinar constante e perda de peso”, conta o pai Vinícius Frazoli.
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