Alzheimer, a dor do esquecimento
Postado por Ana Raquel Santos
O
Alzheimer é uma doença neurológica e degenerativa que atinge principalmente
pessoas idosas. Um dos seus sintomas é a perda das funções cognitivas como a
linguagem, a memória, a atenção e a orientação, causada pela causada pela morte
de neurônios. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 35
milhões de pessoas sofrem dessa doença.Alguns
estudos apontam que proteína chamada REST, ligada ao estresse, tem papel
determinante para reduzir degeneração dos neurônios. O desaparecimento da
REST no cérebro produz uma neurodegeneração e morte das células por
envelhecimento, destaca o estudo. O diagnóstico precoce retarda seu avanço e
garante qualidade de vida ao paciente e aos seus familiares. Considerando, ainda, o limitado efeito das medicações específicas para os
pacientes de Alzheimer, torna-se relevante a busca por tratamentos
não-medicamentosos, incluindo a reabilitação cognitiva e psicossocial. Sendo
assim, a psicologia da saúde vem oferecer intervenções aos seus pacientes e
seus familiares para programas estruturados que visam trabalhar as funções
mentais superiores a partir da modificabilidade cognitiva. Apresentam-se com um
sólido e enriquecedor potencial para lidar com as limitações e deficiências
cognitivas que alteram de modo devastador a qualidade de vida.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vida%2cresistencia-do-cerebro-ao-estresse-previne-o-alzheimer-aponta-estudo%2c1142664%2c0.htm
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vida%2cresistencia-do-cerebro-ao-estresse-previne-o-alzheimer-aponta-estudo%2c1142664%2c0.htm
Uma equipe de cientistas liderada por Tao Lu, do departamento de Genética da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou a composição de mostras de cérebros de pessoas mortas que haviam se submetido em vida a avaliações neuropsiquiátricas. A experiência permitiu observar o "papel determinante" que tem uma proteína chamada REST para prevenir essas doenças neurodegenerativas de causas desconhecidas.Segundo o estudo, essa proteína apenas está presente no núcleo dos neurônios dos jovens, enquanto aparece em grande proporção no cérebro das pessoas mais velhas saudáveis. Os cientistas descobriram, também, que a proteína REST está ausente nos neurônios das pessoas com Alzheimer - o tipo mais comum de demência senil caracterizado principalmente pela perda progressiva de memória - e de outras demências.A função dessa proteína é anular "os genes que provocam a morte das células por envelhecimento e o consequente desenvolvimento de Alzheimer" assim como induzir a resistência do cérebro ao estresse, motivo pelo qual as pessoas que não têm essa proteína são mais propensas a desenvolver essas enfermidades. "O desaparecimento de REST no cérebro produz uma neurodegeneração e morte das células por envelhecimento", destaca o estudo.Os níveis da proteína REST no cérebro permite explicar, segundo o estudo, "por que algumas pessoas mais velhas têm suas funções cognitivas intactas, enquanto em outras essas funções se reduzem e desenvolvem demência", enfermidade que afeta mais de 35 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).Os pesquisadores apontaram que "os neurônios podem funcionar toda a vida, mas os mecanismos que os mantêm em funcionamento e os protegem da neurodegeneração durante o envelhecimento não são conhecidos", ainda que disseram que a proteína REST é um deles.Esta pesquisa pode ser útil para "desenvolver novos tratamentos contra a demência", um mal que cada vez afeta mais pessoas por causa do aumento da expectativa de vida da população e ao maior envelhecimento, segundo as conclusões.
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