Pesquisa afirma que ansiedade atinge um em cada três brasileiros endividados
Postado por Lucila Moraes
A Pesquisa feita por entidades
de defesa do consumidor, em cinco países diferentes conclui que os brasileiros
endividados não só têm mais sintomas de doenças provindas de problema
financeiro, como ansiedade e dor de cabeça, como também consumem mais
ansiolíticos e antidepressivos em momentos de crises financeiras se comparados
com os outros países europeus pesquisados, o que pode mostrar uma tendência
bastante preocupante sobre o consumo exacerbado de medicamentos em nossa
população. Uma informação interessante em relação aos brasileiros endividados é
que, apesar dos brasileiros terem mais sintomas de doenças diante situações
financeiras adversas, a confiança que a população tem em relação a entidades de defesa do
consumidor se
mantém alta, o que pode permitir investigações futuras sobre como se dá essa
relação aparentemente ambígua e por que ela ocorre.
Uma pesquisa feita por entidades de defesa do consumidor em cinco países aponta que os brasileiros apresentam mais sintomas de doenças decorrentes de problemas financeiros do que os europeus que enfrentam aguda crise econômica. Além disso, segundo o estudo, um em cada três brasileiros endividados têm problemas de ansiedade, além de falta de sono e dores de cabeça. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (19) pela Proteste Associação de Consumidores.No Brasil, a saúde das pessoas é mais afetada do que a dos belgas, italianos, portugueses e espanhóis que têm dificuldades financeiras. Entre os brasileiros que estão endividados, 32% têm ansiedade; 24% problemas para dormir; 24% sentem irritabilidade e 17% dor de cabeça.O levantamento mostra que em situação financeira desfavorável no Brasil são consumidos mais ansiolíticos e antidepressivos (30%) do que nos países europeus pesquisados – o percentual só é maior em Portugal (33%). A incidência do uso desses medicamentos ficou em 29% na Espanha, 18% na Itália e 17% na Bélgica.O estudo também aponta que a confiança nas entidades de defesa do consumidor se mantém elevada nas situações de crise financeira e endividamento. O Brasil lidera esse quesito, com 69,7%, seguido de Portugal com 67,8%.
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