Ansiedade aumenta risco de sofrer derrame
Postado por Laís Santos
Estudo realizado na Universidade de Pittsburg aponta que a ansiedade crônica aumenta a probabilidade do sujeito desenvolver um acidente vascular cerebral (AVC). Tal estudo foi realizado a partir de exames e entrevistas feitas com 6019 voluntários no decorrer de 22 anos. Estima-se que tais resultados devam-se aos altos índices de hormônios relacionados ao estresse, alta frequência cardíaca e pressão arterial elevada; bem como, ao fato de que os sujeitos acometidos pela ansiedade crônica são mais propensos a praticar hábitos prejudiciais a saúde, como fumar e não se exercitar de forma regular.
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http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ansiedade-aumenta-risco-a-longo-prazo-de-sofrer-derrame
Pela primeira vez, um estudo científico provou que a ansiedade crônica é suficiente para aumentar o risco de uma pessoa sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Em pesquisas anteriores, o derrame esteve associado a uma combinação de ansiedade e depressão. A descoberta foi relatada em um artigo publicado nesta quarta-feira no periódico Stroke, mantido pela Associação Americana do Coração.Os pesquisadores acompanharam 6 019 pessoas que tinham entre 25 e 74 anos no início do estudo. Durante 22 anos, os voluntários realizaram exames médicos e responderam a questionários sobre ansiedade. No fim da experiência, os cientistas concluíram que o risco de os indivíduos mais ansiosos sofrerem um AVC é 33% maior. Motivos — Segundo os responsáveis pelo trabalho, os níveis elevados de hormônios relacionados ao stress, a frequência cardíaca e a pressão arterial dos ansiosos podem explicar o resultado do estudo. Além disso, quem sofre de ansiedade crônica é mais propenso a manter hábitos prejudiciais à saúde cardíaca, como fumar e não praticar exercícios físicos regularmente. Maya Lambiase, principal autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, explica que sentir ansiedade em alguns momentos da vida é normal — o perigo começa quando a sensação se torna cotidiana. "Ansiedade muito grande ou crônica pode impactar o sistema vascular da pessoa depois de alguns anos", afirma.
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