Apenas um em cada dez pacientes terminais recebe cuidados paliativos no mundo
Postado por Geovanna Souza
Quando se fala em cuidados
paliativos, logo lembramos de pessoas com doenças em estágio terminal. Tais
cuidados tendem a reduzir o sofrimento e aliviar as dores desses pacientes,
através de técnicas que podem diminuir os sintomas e tentar dar sentido à morte,
tanto para o paciente, como para seus familiares. O ideal seria que todos os
pacientes terminais recebessem esse tipo de cuidado, no entanto, não é isso que
se observa na prática. A Organização Mundial de Saúde anuncia que somente uma a
cada dez pessoas com doenças terminais recebem o cuidado paliativo. Entre os
países que não dão esse tipo de suporte, o Brasil aparece como um dos que não
fornecem um sistema adequado de tratamento. Nosso país, assim como tantos
outros que possuem essa lacuna, deveria aprender que quando achamos que não há
nada mais a se fazer, ainda se pode fazer alguma coisa; uma proposta, também,
da Psicologia da Saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas uma em cada dez pessoas doentes e em estado terminal no mundo recebe cuidados paliativos, abordagem que visa garantir a qualidade de vida e amenizar o sofrimento de quem está na iminência da morte. Para a OMS, o acesso a esse tratamento é um “direito humano”.
Ainda segundo o relatório, apenas 20 países no mundo têm um sistema adequado de cuidados paliativos – o Brasil não é um deles. Esses países incluem Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Polônia, Romênia, Cingapura, Suécia, Suíça, Uganda, Grã-Bretanha e Estados Unidos.O dado faz parte do Atlas global dos cuidados paliativos em fase terminal, primeiro relatório global sobre o tema, divulgado nesta terça-feira pela OMS e pela Aliança Mundial para os Cuidados Paliativos (WPCA), que tem sede em Londres.Todos os anos, há 20 milhões de pacientes terminais no mundo, sendo que 1,2 milhão deles são crianças. No relatório, a OMS destacou que os cuidados paliativos serão cada vez mais necessários, já que a população mundial está envelhecendo.
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