Prevalencia y síntomas del trastorno del trastorn de ansiedad generalizada recién diagnosticado en los servicios de atencion primaria: El estúdio GADAP
Resenhado
por Rafael Matos
Campayo,
J., Caballero. F.,
Perez, M. & Lopez, V (2012). Prevalencia y sintomas del
trastorno de ansiedad generalizada recién diagnosticado en los servicios de
atención primaria: el estúdio GADAP.
Actas Espanolas de Psiquiatria. 40,105-13.
O presente texto pretende analisar a
prevalência do Transtorno de Ansiedade Generalizada nos serviços de Atenção Primária
na Espanha, bem como, os custos atrelados a este transtorno e os prejuízos no
funcionamento social dos indivíduos portadores.
Considerado um subtipo dentro do quadro
de Transtornos de Ansiedade, o Transtorno de Ansiedade Generalizada é um dos mais
comuns, tendo como principal sintoma a preocupação patológica.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais, DSM-TR IV, para a realização do diagnóstico do
supracitado transtorno, faz-se necessário levar em consideração o caráter
temporal dos sintomas, (Persistência por mais de seis meses), bem como, a
associação do sintoma principal (preocupação patológica) com pelo menos três outros
sintomas dentre os seguintes: tensão muscular, distúrbios de sono, dificuldade
de concentração, fatiga, inquietação ou impaciência, irritabilidade, dificuldade
de concentração.
No tocante a prevalência, os transtornos
de ansiedade, em especial o GAD (Generalizad Anxiety Disorder), são frequentes
na Atenção Primária na Europa, assim como em outros continentes. Estudos
realizados e mencionados no presente artigo mostram que a prevalência acumulada
nos Estados Unidos e na Europa é de 6 % e 3% respectivamente.
Juntamente a alta prevalência, o GAD
apresenta baixas taxas de remissão, geralmente tornando-se uma doença crônica. Estimativas
apontam que indivíduos portadores deste transtorno têm em média 90% de chances
de ter outra doença, o que acaba impactando negativamente no desempenho de
tarefas, bem como em custos significativos para prestação de saúde.
Os autores do presente estudo salientam
que uma alternativa que possibilitaria menor gasto no trato a este transtorno,
estaria no diagnóstico prévio ainda no nível da Atenção Primária, visando posteriormente
um prognóstico adequado. Entretanto, esta prática não é frequente, tendo em
vista que os pacientes procuram assistência à saúde devido às queixas somáticas,
sendo delas tratadas. Em contrapartida, os sintomas cognitivos são vistos e
tratados como secundários, quando não muito, ignorados, o que dificulta o
diagnóstico e tratamento.
Sendo assim, no presente estudo os
autores concluem que os problemas maiores ocasionados pelo GAD estariam na
ausência de manejo eficiente no diagnóstico e tratamento sintomático, bem como,
na falta de planejamento de políticas futuras que visem reduzir essa população.
Realidade esta, não muito distante da ocorrente no Brasil, onde não se é mais
nenhuma novidade, que se gaste com tratamento em detrimento de investimento na
prevenção e promoção à saúde.
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