Medalha Olímpica para a Intervenção Psicológica no Esporte

21:45
Postado por Beatriz Reis

A dose de otimismo com pitada de humor do domingo do GEPPS traz o atleta olímpico da ginástica brasileira Diego Hipólito que acabou de ganhar medalha de prata nessa tarde. Toda graça desse poste vem também recheada de emoção, alegria e orgulho; e a escolha pelo tema foi em razão da história de vida do atleta. Como é de conhecimento de todos, o Diego nas duas últimas olimpíadas era um dos favoritos ao pódio, porém, duas quedas consecutivas nas apresentações em Pequim, 2008, e em Londres, 2012, retiraram as chances de medalha. Aos 30 anos, após enfrentar uma depressão com apoio psicoterápico, ele acreditou que seria possível enfrentar uma nova olimpíada e conseguir ao menos desenvolver sua performance sem queda, superando a si mesmo. Estipulou metas, deu o melhor de si nos treinos, foi otimista e, mais do que uma apresentação correta, conquistou a medalha de prata na competição em território nacional. “Na primeira eu caí de bunda, na segunda eu caí de cara e na terceira eu caí em pé”, desabafou o medalhista que reconheceu o bom trabalho que a sua psicóloga realizou com ele. Um exemplo bem sucedido de otimismo e de intervenção psicoterápica para comprovar a importância do acompanhamento psicológico na preparação de atletas de alta performance. Ao contrário do que foi declarado meses atrás pelo ex-técnico da seleção brasileira de futebol masculino, Dunga, que foi infeliz ao dizer que a Psicologia não traz benefícios na preparação dos jogadores. A medalha de prata é do Diego, mas nós também nos sentimos merecedores dessa conquista pelo bonito exemplo do trabalho desenvolvido pela nossa profissão.

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