Medalha Olímpica para a Intervenção Psicológica no Esporte
Postado por
Beatriz Reis
A
dose de otimismo com pitada de humor do domingo do GEPPS traz o atleta olímpico
da ginástica brasileira Diego Hipólito que acabou de ganhar medalha de prata
nessa tarde. Toda graça desse poste vem também recheada de emoção, alegria e
orgulho; e a escolha pelo tema foi em razão da história de vida do atleta. Como
é de conhecimento de todos, o Diego nas duas últimas olimpíadas era um dos
favoritos ao pódio, porém, duas quedas consecutivas nas apresentações em
Pequim, 2008, e em Londres, 2012, retiraram as chances de medalha. Aos 30 anos,
após enfrentar uma depressão com apoio psicoterápico, ele acreditou que seria
possível enfrentar uma nova olimpíada e conseguir ao menos desenvolver sua
performance sem queda, superando a si mesmo. Estipulou metas, deu o melhor de
si nos treinos, foi otimista e, mais do que uma apresentação correta,
conquistou a medalha de prata na competição em território nacional. “Na
primeira eu caí de bunda, na segunda eu caí de cara e na terceira eu caí em
pé”, desabafou o medalhista que reconheceu o bom trabalho que a sua psicóloga
realizou com ele. Um exemplo bem sucedido de otimismo e de intervenção
psicoterápica para comprovar a importância do acompanhamento psicológico na
preparação de atletas de alta performance. Ao contrário do que foi declarado
meses atrás pelo ex-técnico da seleção brasileira de futebol masculino, Dunga,
que foi infeliz ao dizer que a Psicologia não traz benefícios na preparação dos
jogadores. A medalha de prata é do Diego, mas nós também nos sentimos merecedores
dessa conquista pelo bonito exemplo do trabalho desenvolvido pela nossa
profissão.
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