Pessoas otimistas são mais felizes, produtivas e resilientes do que pessoas pessimistas.
Postado por
Juliane Ishimaru
O
século XXI foi marcado por grandes mudanças, como o caso da Psicologia que ganhou
um novo campo de estudo sobre promoção e prevenção na saúde, saindo do foco
tradicional voltado às patologias e ao tratamento. Esse novo campo é denominado
Psicologia Positiva e, dentro dele, aspectos como o otimismo, bem-estar e
criatividade são pesquisados. Seus estudos revelam que o otimismo mostrou-se de
grande importância para promoção de uma boa saúde física e psíquica, sendo as
otimistas pessoas mais felizes, produtivas, resilientes e suas estratégias de
enfrentamento mais bem sucedidas, como mostra a notícia abaixo:
Fonte:http://istoe.com.br/445938_OTIMISMO+PARA+PROTEGER+O+CEREBRO/?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Manter o otimismo é um recurso útil para proteger o cérebro do desgaste sofrido ao longo da passagem dos anos. Ele beneficia o raciocínio, a atenção, a fluência verbal e a memória durante o envelhecimento, segundo pesquisa divulgada na última semana pelo Trinity College Institute of Neuroscience, da Irlanda. O trabalho integra uma linha recente de estudos que abordam o peso da resposta de cada um aos desafios impostos ao corpo e à mente com o correr do tempo. Os pesquisadores usaram como base a avaliação de 4,1 mil adultos com mais de cinquenta anos sob dois aspectos: a síndrome da fragilidade (investigados pontos como a velocidade da marcha e a força motora) e as habilidades mentais. Nesse quesito, os participantes tiveram analisados seu senso de orientação, a linguagem, a atenção, a capacidade de visão e a memória. Eles também tiveram aferido se apresentavam uma visão negativa ou otimista em relação ao envelhecimento.Os que apresentavam uma percepção positiva manifestaram o melhor desempenho. Por abordagem otimista, entende-se, entre outros fatores, ser capaz de selecionar objetivos e compensar eventuais perdas de habilidades usando meios alternativos para alcançá-los. A decoradora Regiane Ivanski, de São Paulo, usufrui dos benefícios de agir assertivamente. Aos 52 anos e cheia de planos, mantém o cérebro afiado. “Tenho uma lista de objetivos e procuro me afastar de pensamentos negativos.”Na prática médica, começa-se a dar mais importância ao tema. “Se for preciso, o paciente é encaminhado à terapia psicológica para ajudá-lo a enfrentar o envelhecimento”, explica o geriatra Leonardo Piovesan Mendonça, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo. No Rio de Janeiro, a psicóloga Mônica Portella aplica um treinamento para desenvolver o que chama de otimismo funcional. “É possível aprender a ser otimista”, diz. Deirdre Robertson, coordenadora da pesquisa irlandesa, compartilha da opinião. “A primeira coisa a fazer é reconhecer os pensamentos negativos e mudá-los”, disse à ISTOÉ.
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