A atuação do psicólogo no atendimento a pacientes com transtorno alimentar de bulimia nervosa

 

Diniz, N. O., & Lima, D. M. A. (2017). A atuação do psicólogo no atendimento a pacientes com transtorno alimentar de bulimia nervosa. Revista de Humanidades, 32(2), 214-222. https://doi.org/10.5020/23180714.2017.32.2.214-222


Resenhado por Brenda Fernanda

 

Os transtornos alimentares (TA) consistem em alterações na alimentação ou em comportamentos associados à alimentação que comprometem de maneira significativa a saúde física e mental dos indivíduos e afetam seu funcionamento social. A bulimia nervosa (BN) é um dos principais TA, e é caracterizada pela grande ingestão de alimentos de maneira muito rápida e/ou em quantidades maiores do que uma pessoa usualmente faz. Além dos episódios de compulsão, envolve também a sensação de perda de controle e muitas vezes os episódios são acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como autoindução de vômitos, uso de medicamentos (diuréticos, laxantes e inibidores de apetite), dietas e exercícios físicos em excesso, além de abuso de substâncias.

Os TA têm origem multifatorial, envolvendo fatores genéticos, biológicos, psicológicos e sociais, sendo essencial compreender o contexto e as relações em que a pessoa com o transtorno está inserida. A atuação do psicólogo se faz importante principalmente em função dos aspectos socioculturais envolvidos no adoecimento, a exemplo da valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza e pressão social e familiar. O tratamento de pacientes com TA usualmente envolve uma equipe multidisciplinar e o papel do psicólogo é o de auxiliar na associação entre pensamento, emoção e comportamento manifesto.  O tratamento tem como objetivo fazer com que o paciente examine a validade de suas crenças no presente e mude comportamentos disfuncionais.

O presente estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura, cujo foco se deu na importância da atuação do psicólogo com pacientes com BN e o desenvolvimento de psicoterapia grupal. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, que retratassem a temática do TA nos últimos quinze anos encontrados no Scielo, relacionando TA, BN, psicoterapia e grupo. Os trabalhos encontrados apresentaram alguns eixos temáticos, a saber: breve histórico sobre TA; BN e seus sintomas; diagnóstico da BN; a influência do meio sociocultural no desenvolvimento dos TA; a atuação do psicólogo no tratamento da BN; a importância do apoio familiar no tratamento da BN; e a evolução do trabalho grupal com paciente com BN.

Os TA são considerados problemas de saúde pública, principalmente entre garotas jovens. Por isso, torna-se tão importante estudá-lo e compreendê-lo, para se pensar em intervenções eficazes de prevenção e cuidado. Uma vez que pacientes com bulimia apresentam uma série de pensamentos e emoções desadaptativas a respeito de seus hábitos alimentares e seu peso corporal, a atuação da psicologia se faz fundamental. Em especial, a intervenção psicoterápica em grupo, no cenário dos TA, visa a promover melhor qualidade de vida, proporcionar a expressão de sentimentos relacionados ao transtorno e seu tratamento, reforçar a autoestima e uma autoimagem positiva, fortalecer a vinculação ao tratamento, estimular a recuperação física e emocional, e incentivar a comunicação com a equipe de saúde.

Diniz, N. O., & Lima, D. M. A. (2017). A atuação do psicólogo no atendimento a pacientes com transtorno alimentar de bulimia nervosa. Revista de Humanidades, 32(2), 214-222. https://doi.org/10.5020/23180714.2017.32.2.214-222

Resenhado por Brenda Fernanda

 

Os transtornos alimentares (TA) consistem em alterações na alimentação ou em comportamentos associados à alimentação que comprometem de maneira significativa a saúde física e mental dos indivíduos e afetam seu funcionamento social. A bulimia nervosa (BN) é um dos principais TA, e é caracterizada pela grande ingestão de alimentos de maneira muito rápida e/ou em quantidades maiores do que uma pessoa usualmente faz. Além dos episódios de compulsão, envolve também a sensação de perda de controle e muitas vezes os episódios são acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como autoindução de vômitos, uso de medicamentos (diuréticos, laxantes e inibidores de apetite), dietas e exercícios físicos em excesso, além de abuso de substâncias.

Os TA têm origem multifatorial, envolvendo fatores genéticos, biológicos, psicológicos e sociais, sendo essencial compreender o contexto e as relações em que a pessoa com o transtorno está inserida. A atuação do psicólogo se faz importante principalmente em função dos aspectos socioculturais envolvidos no adoecimento, a exemplo da valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza e pressão social e familiar. O tratamento de pacientes com TA usualmente envolve uma equipe multidisciplinar e o papel do psicólogo é o de auxiliar na associação entre pensamento, emoção e comportamento manifesto.  O tratamento tem como objetivo fazer com que o paciente examine a validade de suas crenças no presente e mude comportamentos disfuncionais.

O presente estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura, cujo foco se deu na importância da atuação do psicólogo com pacientes com BN e o desenvolvimento de psicoterapia grupal. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, que retratassem a temática do TA nos últimos quinze anos encontrados no Scielo, relacionando TA, BN, psicoterapia e grupo. Os trabalhos encontrados apresentaram alguns eixos temáticos, a saber: breve histórico sobre TA; BN e seus sintomas; diagnóstico da BN; a influência do meio sociocultural no desenvolvimento dos TA; a atuação do psicólogo no tratamento da BN; a importância do apoio familiar no tratamento da BN; e a evolução do trabalho grupal com paciente com BN.

Os TA são considerados problemas de saúde pública, principalmente entre garotas jovens. Por isso, torna-se tão importante estudá-lo e compreendê-lo, para se pensar em intervenções eficazes de prevenção e cuidado. Uma vez que pacientes com bulimia apresentam uma série de pensamentos e emoções desadaptativas a respeito de seus hábitos alimentares e seu peso corporal, a atuação da psicologia se faz fundamental. Em especial, a intervenção psicoterápica em grupo, no cenário dos TA, visa a promover melhor qualidade de vida, proporcionar a expressão de sentimentos relacionados ao transtorno e seu tratamento, reforçar a autoestima e uma autoimagem positiva, fortalecer a vinculação ao tratamento, estimular a recuperação física e emocional, e incentivar a comunicação com a equipe de saúde.

Diniz, N. O., & Lima, D. M. A. (2017). A atuação do psicólogo no atendimento a pacientes com transtorno alimentar de bulimia nervosa. Revista de Humanidades, 32(2), 214-222. https://doi.org/10.5020/23180714.2017.32.2.214-222

Resenhado por Brenda Fernanda

 

Os transtornos alimentares (TA) consistem em alterações na alimentação ou em comportamentos associados à alimentação que comprometem de maneira significativa a saúde física e mental dos indivíduos e afetam seu funcionamento social. A bulimia nervosa (BN) é um dos principais TA, e é caracterizada pela grande ingestão de alimentos de maneira muito rápida e/ou em quantidades maiores do que uma pessoa usualmente faz. Além dos episódios de compulsão, envolve também a sensação de perda de controle e muitas vezes os episódios são acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como autoindução de vômitos, uso de medicamentos (diuréticos, laxantes e inibidores de apetite), dietas e exercícios físicos em excesso, além de abuso de substâncias.

Os TA têm origem multifatorial, envolvendo fatores genéticos, biológicos, psicológicos e sociais, sendo essencial compreender o contexto e as relações em que a pessoa com o transtorno está inserida. A atuação do psicólogo se faz importante principalmente em função dos aspectos socioculturais envolvidos no adoecimento, a exemplo da valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza e pressão social e familiar. O tratamento de pacientes com TA usualmente envolve uma equipe multidisciplinar e o papel do psicólogo é o de auxiliar na associação entre pensamento, emoção e comportamento manifesto.  O tratamento tem como objetivo fazer com que o paciente examine a validade de suas crenças no presente e mude comportamentos disfuncionais.

O presente estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura, cujo foco se deu na importância da atuação do psicólogo com pacientes com BN e o desenvolvimento de psicoterapia grupal. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, que retratassem a temática do TA nos últimos quinze anos encontrados no Scielo, relacionando TA, BN, psicoterapia e grupo. Os trabalhos encontrados apresentaram alguns eixos temáticos, a saber: breve histórico sobre TA; BN e seus sintomas; diagnóstico da BN; a influência do meio sociocultural no desenvolvimento dos TA; a atuação do psicólogo no tratamento da BN; a importância do apoio familiar no tratamento da BN; e a evolução do trabalho grupal com paciente com BN.

Os TA são considerados problemas de saúde pública, principalmente entre garotas jovens. Por isso, torna-se tão importante estudá-lo e compreendê-lo, para se pensar em intervenções eficazes de prevenção e cuidado. Uma vez que pacientes com bulimia apresentam uma série de pensamentos e emoções desadaptativas a respeito de seus hábitos alimentares e seu peso corporal, a atuação da psicologia se faz fundamental. Em especial, a intervenção psicoterápica em grupo, no cenário dos TA, visa a promover melhor qualidade de vida, proporcionar a expressão de sentimentos relacionados ao transtorno e seu tratamento, reforçar a autoestima e uma autoimagem positiva, fortalecer a vinculação ao tratamento, estimular a recuperação física e emocional, e incentivar a comunicação com a equipe de saúde. 

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