Implantação de um boletim informativo como proposta de humanização no pronto-socorro de um hospital público
Santana, A. T. L., Liao, N. S.,
Oliveira, C.; Lima, J., & Faro,
A. (2018). Implantação de um boletim informativo como proposta
de humanização
no pronto-socorro de um hospital público. Revista
Baiana de Saúde Pública (online), 41(2), 537-550. doi: .
10.22278/2318-2660.2017
Resenhado
por Catiele Reis
O conceito de Humanização é
complexo e vai além de ações pontuais. Busca promover ao paciente e aos seus cuidadores um
atendimento eficaz e humano de forma a minimizar o desgaste físico e
emocional que está presente em todo o momento de internação. Nestas, o paciente e seus
acompanhantes ficam longos períodos sem contato com o mundo externo. O Sistema
Único de Saúde tem uma rede ampliada e descentralizada em saúde. Em Sergipe, a referência em Urgência e
Emergência é o Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), mais conhecido como
Hospital
Governador João Alves Filho.
O Pronto-Socorro está organizado em um sistema de Classificação de Risco para
avaliar a gravidade dos pacientes, por meio de cores que compreendem a Área
Azul, Área Verde, Área Amarela e Área Vermelha.
O trabalho desenvolvido teve
como foco a área Vermelha, objetivando montar um boletim de acompanhamento para familiares
e visitantes de forma que as informações
acerca do quadro de saúde fossem expostas de forma simples e clara para o
paciente e seus acompanhantes. Essa proposta compôs uma parte do Plano de Educação pelo
Trabalho para Saúde/redes de urgência e Emergência, tendo sido proposto em
decorrência da ausência de um instrumento sistematizado para o acolhimento.
Além disso, constatou-se a dificuldade de obtenção das informações que são
passadas durante a visita, o que tende a produzir insatisfação recorrente entre
pacientes e familiares.
O boletim foi composto por
informações de registro do paciente, assim como informações sobre seu estado de
saúde e as medicações que ele faz uso. Suas partes objetivaram criar um
instrumento que pudesse trazer informações mais concretas acerca da realidade
do paciente internado, fazendo surgir assim, um trabalho assistencial mais
completo, com a criação de uma rotina institucional que ligue os diferentes
setores de cuidados envolvidos no processo.
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