Efeitos dos fatores de proteção e de risco sobre o comportamento suicida em estudantes de psicologia / Efecto de los factores de protección y de riesgo sobre el comportamiento suicida em estudiantes de psicología


Mercado, D.L., Torre, A.E., & Muro, M.L. (2016). Efecto de los factores de protección y de riesgo sobre el comportamento em estudiantes de psicologia. Investigación y Ciência de La Universidad Autonoma de Aguas calientes, 69, 73-80.

Resenhado por Catiele Reis

            Sabe-se que o comportamento suicida pode ser intensificado ou atenuado dependendo de situações sociais específicas ou até mesmo em virtude de fatores diversos,  vistos como fatores de risco ou de proteção para o suicídio. Levando-se em conta que a universidade é um ambiente considerado estressor, este estudo procurou-se analisar o fator preditivo para comportamento suicida e seu alcance como forma de explicar o comportamento suicida em estudantes de psicologia em Aguas Calientes.
            A amostra do estudo foi composta por 199 estudantes entre 17 e 29 anos, escolhidos por conveniência.  O estudo contou com o uso da bateria de testes do MDPS-AGS, adaptada para o modelo autoaplicável. Este instrumento objetiva analisar as correlações psicossociais da tentativa de suicídio em função dos fatores de risco e proteção em adolescentes e adultos jovens. Para as análises estatísticas utilizou-se a correlação de Pearson para testar a associação entre os fatores de risco e proteção, e regressão linear múltipla para identificar um modelo causal exploratório.
            No estudo, alguns fatores chamaram atenção no que se refere aos fatores associados com o comportamento suicida: Estresse dos acadêmicos podem desencadear sintomas depressivos, este está intrinsecamente associado ao comportamento suicida ao passo que o humor rebaixado tende a serem associados com a desesperança, o baixo autocontrole e a falta de suporte social e o autocontrole é fator protetivo de depressão porque pode atuar como uma estratégia de enfrentamento positiva.
            Em suma, foi possível concluir que o comportamento suicida esteve intrinsecamente ligado a depressão em decorrência da vivência estressante por parte dos estudantes, por meio do desenvolvimento. O maior risco, porém, ocorre em pessoas que têm menor autocontrole e poucos recursos para manejar a tristeza. As variáveis menos letais no que se refere ao comportamento suicida foram: desesperança, sintomas de ansiedade, dificuldade de relações intrafamiliares e carência de rede de apoio. Por fim, a autolesão surge como variável moderadora do intento suicida.

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