Como a psicologia da saúde pode ajudar na crise do COVID-19



Zhang, J., Wu, W., Zhao, X., & Zhang, W. (2020). Recommended psychological crisis intervention response to the 2019 novel coronavirus pneumonia outbreak in China: a model of West China Hospital. Precision Clinical Medicine. Doi: https://doi.org/10.1093/pcmedi/pbaa006.

Resenhado por Lizandra Soares

A pandemia do CODIV-19 atingiu o mundo trazendo consigo impactos na economia, saúde física e mental da população. A China, local onde foi encontrado o paciente zero do surto, frente aos problemas vivenciados necessitou criar medidas de saúde emergenciais, bem como sanitárias. No período adotou o isolamento social como uma das estratégias para prevenir a transmissão do vírus, bem como a implementação de hábitos de higiene mais intensos. Diante dessa situação, os quadros de ansiedade, depressão, pânico e estresse se intensificaram. Foram observados níveis altos entre os profissionais de saúde e na comunidade, ocorrendo inclusive casos de suicídio pelo pavor da contaminação. Por essa razão, foi implantado um modelo de intervenção psicossocial em momento de crise, cujo intuído foi lidar melhor com os problemas psicológicos urgentes das pessoas envolvidas na epidemia COVID-19 e desenvolver um novo modelo de intervenção em crises psicológicas utilizando a tecnologia da Internet. Esse novo modelo, utilizado em hospitais da China Ocidental, integra médicos, psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais em plataformas da Internet para realizar intervenções psicológicas em pacientes, familiares e equipe médica.

O protocolo utilizado pelos chineses contemplou:
1.     Psicoeducação: Foram realizadas medidas de psicoeducação a respeitos do vírus, bem como de medidas sanitárias importantes para prevenir a transmissão. No caso dos profissionais de saúde, foi realizada também psicoeducação a respeito da importância do uso dos EPI’s.
2.     Avaliação inicial: Para a realização de uma triagem adequadas, afim de observar os indivíduos que necessitavam do acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico foi feita a avaliação dos níveis de ansiedade e depressão. Com relação aos profissionais de saúde foi realizada periodicamente reavaliação para correto manejo do quadro.
3.     Acompanhamento psicológicos e/ou psiquiátrico pela internet: O acompanhamento foi implementado com a utilização de websites e telefone prioritariamente sob os sintomas ansiosos e depressivos apresentados.

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